quinta-feira, 25 de abril de 2024

Cinco décadas de democracia, o que mudou:
na demografia

Nos últimos 50 anos, desde a Revolução dos Cravos, vivenciamos mudanças demográficas significativas, refletindo uma nova configuração social. Observamos uma tendência para um envelhecimento da população, um aumento da esperança de vida, famílias com menos filhos e uma parentalidade mais tardia.

Além disso, Portugal transformou-se de um país predominantemente de emigração, durante a década de 1960, para um destino de imigração, especialmente após a descolonização. Mesmo com a perda de 200 mil habitantes na última década, o número de residentes cresceu. 

Estas dinâmicas alteraram substancialmente o perfil dos residentes em território nacional. 

Que cenários poderemos antecipar para os próximos anos? 

Este minidocumentário convida especialistas em demografia, sociologia e geografia a analisar estes fenómenos. Oferecem uma visão sobre a forma como o 25 de abril em Portugal e outros marcos históricos, moldaram o panorama atual e o que antecipar do desenvolvimento futuro, num país que testemunhou profundas transformações após a Revolução dos Cravos, com impactos significativos na política e na economia portuguesa. 

Cinco décadas de democracia, o que mudou:
na economia

Após 50 anos da Revolução de 25 de Abril de 1974 existe a ideia de que Portugal vive numa permanente crise económica. Não é bem assim. É verdade que o país atravessou sete crises nos últimos cinquenta anos, mas são inegáveis os grandes desenvolvimentos da economia nacional, a começar pelo aumento das qualificações da população e acabando no recorde das exportações, que atingiram 50% do PIB em 2022.

A Fundação Francisco Manuel dos Santos mostra, neste vídeo, as principais características da economia portuguesa em democracia: com um forte peso inicial do Estado, a posterior abertura ao exterior e a estagnação do crescimento económico após a década de 90, quando se pensava que Portugal iria continuar a convergir com os seus parceiros europeus.

Num momento em que é fundamental escolher bem onde investir recursos, alguns dos melhores economistas e gestores portugueses analisam possíveis soluções para fazer crescer a economia, aumentar a produtividade e os salários e, assim, reter talento em Portugal. Um desafio preponderante para os próximos 50 anos da nossa democracia, refletindo sobre o crescimento da economia em Portugal e as mudanças económicas desde a Revolução dos Cravos


Cinco décadas de democracia, o que mudou:
na vida das mulheres portuguesas

No Estado Novo, as mulheres não podiam sair do país sem autorização do marido. Não podiam ser magistradas, nem diplomatas, nem militar ou polícia. Nem tão pouco enfermeiras se fossem casadas. Para trabalhar no comércio, abrir conta bancária ou tomar contracetivos, a mulher era obrigada a pedir autorização ao marido.

Se a ditadura era limitativa para todos, para as mulheres, em particular, reduzi-as à condição de mães e donas de casa: a mulher existia para ser a mãe extremosa, a esposa dedicada, uma verdadeira fada do lar. Desde pequenina que era treinada para ser assim, submissa ao poder patriarcal do pai, do irmão e, mais tarde, do marido. O único futuro que podia ambicionar era o de fazer um bom casamento que garantisse o sustento da família, que, custasse o que custasse, tinha de se manter unida, estável e forte; uma metáfora do próprio regime. Oliveira Salazar não permitia que a ordem social fosse questionada, todos os assomos de feminismo iam sendo silenciados. Até ao dia que as mentalidades começaram a evoluir. A industrialização levou a mulher para fora de casa mas, a verdade, é que um contrato de trabalho valia menos do que um contrato nupcial e ganhava quase metade do salário pago aos homens.

A Revolução de 25 de abril de 74 trouxe promessas de igualdade de género em Portugal. As mulheres passaram a ser livres para fazer as suas escolhas e desafiaram as regras. Passaram a estar em maioria na universidade, tornaram-se governantes, juízas, a contar com direitos sexuais e reprodutivos que lhes deram o poder de decidir as suas vidas.

Contudo, a paridade ainda é uma realidade distante. As mulheres continuam a ganhar menos do que os homens pelo mesmo trabalho, estão menos representadas no Parlamento e na administração de grandes empresas e também em profissões ligadas à ciência e à tecnologia. Trabalham mais horas, principalmente nas tarefas domésticas e de prestação de cuidados à família.

Através do testemunho de mulheres (e também de alguns homens) que lutaram pela promoção da igualdade de género, o documentário, produzido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, acompanha as maiores conquistas feitas no feminino ao longo das últimas cinco décadas, enquanto apresenta os desafios e as maiores urgências para alcançar a desejada igualdade. Desde a conquista do voto feminino por Carolina Beatriz Ângelo até os esforços atuais para combater a segregação de género e a disparidade salarial, e fomentar a literacia digital e a presença das mulheres no mundo do trabalho.

Das licenças de parentalidade ao diferencial remuneratório, das quotas de género à violência doméstica, os temas que mais importam ao empoderamento das mulheres são abordados por artistas, ativistas, empresárias e ex-governantes, figuras destacadas nas conquistas em prol de um maior equilíbrio de género.

Cinco décadas de democracia:
que democracia construímos?

Um regime democrático nasceu a 25 de Abril de 1974 e com ele muitas conquistas como o fim da censura, os direitos civis e a entrada na União Europeia, são alguns exemplos.

demorou décadas a amadurecer e ainda é um processo inacabado. Uma democracia de muitas conquistas como o fim da censura, os direitos civis e a entrada na União Europeia são alguns exemplos. Uma democracia que ainda é um processo inacabado, mas que se foi consolidando sabendo superar períodos de intensa crispação política - como o PREC - e, mais recentemente, suportando o aparecimento dos populismos.

Uma democracia que, contudo, ainda enfrenta muitos desafios: uma abstenção eleitoral que tem aumentado, um desencanto provocado pelas suspeitas de corrupção na política e uma fraca participação cívica revelada por vários indicadores.

Estará a democracia em Portugal em crise? 

E, caso esteja, o que pode ser feito para a melhorar? 

O documentário de 23 minutos produzido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos centra-se não apenas no último meio século da democracia portuguesa, mas também no que falta para a tornar mais forte e rejuvenescida. Um regime participativo em que os jovens sintam que têm voz e que vale a pena sair de casa em dia de votação, realçando a importância do voto e do voto dos jovens portugueses para a consolidação democrática de Portugal.


terça-feira, 23 de abril de 2024

Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor 2024



O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor assinala-se, anualmente, a 23 de abril. Este dia foi proclamado na 28.ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1995. 

O propósito deste dia é encorajar a leitura e promover a proteção dos direitos de autor, ameaçados, cada vez mais, pela cópia e utilização indevida de obras com vista ao desenvolvimento das ferramentas de inteligência artificial. Destaca-se ainda a importância dos livros enquanto elemento basilar da educação e do progresso de uma sociedade.

Esta data foi escolhida com base na lenda de São Jorge e o Dragão, adaptada para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge (Sant Jordi) e recebem, em troca, um livro, testemunho das aventuras do heroico cavaleiro. Neste dia é, também, prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare, Cervantes e Inca Garcilaso de la Vega, falecidos em 1616, exatamente em abril.

A Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) assinala este dia através do cartaz concebido por Luís Mendonça, que simultaneamente presta homenagem ao poeta Luís de Camões, no ano em que se assinala os 500 anos do seu nascimento (1524-2024).

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Dia da Escola Aberta 2024



É já na próxima quarta-feira, dia 24 de abril, que a Escola Secundária da Amadora organiza, mais uma vez, o Dia da Escola Aberta, para o qual foram convidados os alunos de 9.º ano de outras Escolas / Agrupamentos do Concelho da Amadora, que não integram o Ensino Secundário, assim como os seus professores e psicólogos escolares.

Com esta iniciativa, a Escola Secundária da Amadora pretende divulgar a sua oferta formativa a ser ministrada no próximo ano letivo e dar a conhecer, in loco, a escola e as atividades que nela se desenvolvem e, simultaneamente, proporcionar um primeiro contacto com o ambiente de trabalho e de aprendizagem que aqui se vive.

Para esse efeito foi programada uma receção aos visitantes, a realização de visitas guiadas a diferentes espaços educativos, nomeadamente salas de aula, laboratórios, auditório, biblioteca, entre outros.

Contamos este ano com as seguintes visitas programadas:

  • 10H00-11H30 - Turma 9.º 02 da EB Roque Gameiro;

  • 11H40-13H10 - 2 turmas do Colégio Luís Madureira e 3 turmas da EB Roque Gameiro (9.º 01, 9.º 03, 9.º 08);

  • 14H05-15H45 - 4 turmas da EB José Cardoso Lopes;

  • 15H00-16H30 - Grupos de alunos de três escolas: EB Almeida Garrett, EB Miguel Torga e EB Pedro d'Orey da Cunha.

Porém, a Escola mantém a porta aberta a todos os alunos do 9.º ano que quiserem conhecer o nosso trabalho, desde que acompanhados por um adulto.

A partir das 10H00 visite-nos ... aceite o nosso convite!

Venha conhecer o nosso trabalho.

Contamos com a sua presença!

domingo, 21 de abril de 2024

Dia Mundial da Terra



O Dia Mundial da Terra é, anualmente, comemorado a 22 de abril. Esta comemoração visa reconhecer a importância do planeta e alertar para a importância e a necessidade de preservar os recursos naturais do mundo, tendo como tema em 2024 - Planeta versus Plásticos.

Celebra-se em mais de 190 países, manifestando o seu compromisso com a proteção e a necessidade de preservar os recursos naturais, o ambiente e a sustentabilidade da Terra. 

Para este dia, a Earthday.org tem como compromisso reduzir a utilização dos plásticos em prol da saúde humana e planetária, exigindo uma redução de 60% na produção de todos os plásticos até 2040. Agora no seu 54.º ano comemorativo, o Dia Mundial da Terra sublinha a nossa responsabilidade colectiva de salvaguardar o ambiente e o nosso próprio futuro. 

As comemorações do Dia Mundial da Terra tiveram lugar, pela primeira vez, nos Estados Unidos, no dia 22 de abril de 1970, tendo sido promovidas pelo senador americano Gaylord Nelson (1916-2005) que organizou um fórum ambiental, envolvendo cerca de 20 milhões de participantes. 

Fonte: 
Turismo de Portugal.Dia Mundial da Terra 2024. Disponível em https://www.turismodeportugal.pt/pt/Agenda/Paginas/dia-mundial-terra.aspx