Fronteiras XXI:
Como travar a violência doméstica?
Este ano, já morreram mais mulheres vítimas de violência doméstica do que em todo o ano passado: Até Outubro, morreram 22 mulheres, mais 6 do que em 2021.
As queixas à PSP e GNR também atingiram um novo máximo no terceiro trimestre deste ano, confirmando a violência doméstica – incluindo a violência sobre crianças e idosos – como um dos crimes mais reportados em Portugal.
Também o número de crianças acolhidas em casas abrigo nos primeiros seis meses de 2022 quase duplicou face a todo o ano passado.
Os primeiros estudos sobre os efeitos da pandemia neste fenómeno, mostram que durante o primeiro confinamento, a violência contra mulheres cresceu não só em frequência, mas também em intensidade. E revelam como se potenciou o fenómeno durante este período, alertam os investigadores.
Apesar disso, o país continua a ter um reduzido número de condenações a penas efetivas, face ao número de queixas e de processos nos tribunais. E apenas 11% dos condenados cumprem pena de prisão efetiva, revelam as estatísticas do Ministério da Justiça.
Como tem evoluído o combate à violência doméstica no país? O que continua a falhar? Como prevenir a reincidência de maus tratos físicos e psicológicos? Como garantir um apoio mais eficaz e atempado às vítimas?
Veja Fronteiras XXI, com a socióloga e investigadora do Observatório Nacional de Violência e Género da Nova de Lisboa Dalila Cerejo, o procurador da república Rui do Carmo, coordenador da equipa que analisa os homicídios em violência doméstica, a psicóloga Olga Soares da Cunha e a jurista da UMAR Ana Leonor Marciano, especialista no acompanhamento e aconselhamento de vítimas.
Uma parceria Fundação Francisco Manuel dos Santos/RTP. (16 Novembro de 2022)
Fonte:
Fronteiras XXI. Como travar a violência contra as mulheres. Disponível em https://www.ffms.pt/pt-pt/ffms-play/fronteiras-xxi/fronteiras-xxi-como-travar-violencia-domestica
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