quinta-feira, 30 de junho de 2022

Revista Comunicar | Julho de 2022


A revista Comunicar é uma publicação periódica trimestral, especializada na área da Educomunicação, que apresenta artigos escritos em espanhol e inglês e resumos em português, chinês e russo. Em especial, os artigos divulgados têm como principais temas: Comunicação e Educação, Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e Novas Linguagens.

Esta revista tão conceituada é disponibilizada em formato duplo: impresso e em linha. Nesta última é acessível em texto integral, gratuitamente, para toda a comunidade científica e investigadores do mundo inteiro.

A terceira edição de 2022 tem como título “Sociedade da desinformação: o impacto das 'fakes news' na esfera pública”.

Clique na imagem para aceder a esta edição.

Revista de Ciência Elementar | Junho 2022


O número da Revista de Ciência Elementar, da Casa das Ciências do mês de Junho de 2022 já se encontra disponível na biblioteca. 

Este número contém:

⤿ Editorial: "O Antropocénico como idade geológica", por Luís Vítor Duarte

⤿ História da ciência: "Dioptra", por Alzira Faria

⤿ Artigos:

  • "O peixe-zebra", por Ondina Ribeiro et al.
  • "Cianobactérias", por Ana C. Sampaio
  • "A floresta ripária", por VerónicaFerreira
  • "Polimorfismos em populações naturais de animais", por Pedro Andrade
  • "Eletrólise da água na obtenção de H", por João Gomes
  • "Big Bang", por Cláudio Gomes
  • "Geofagia", por Celso de Sousa Figueiredo Gomes
  • "A matéria orgânica no sistema geológico", por Carolina Fonseca, Paula Alexandra Gonçalves
  • "A atividade microbiana no processo sedimentar", por Luís V. Duarte, Ana C. Azerêdo

⤿ Imagem em destaque: "Amonites", por Alexandre Lopes Magalhães, Luís Vítor Duarte

Para aceder ao formato digital deste número clique na imagem da capa.


MY PLanet I Revista Maio 2022


Encontra-se disponível na biblioteca o número 10 da revista My Planet, de Maio de 2022, com o título "Um olhar sobre a biodiversidade".

Neste número podemos ler os seguintes artigos:


quarta-feira, 29 de junho de 2022

Oferta educativa em regime noturno

A Escola Secundária da Amadora, escola sede do Agrupamento de Escolas Pioneiros da Aviação Portuguesa, é ainda uma das poucas escolas da AML que dispõem de oferta de cursos noturnos – Ensino Secundário Recorrente e Educação e Formação de Adultos, e é uma referência na Amadora neste tipo de ensino.

Se tem 18 ou mais anos de idade e não completou a escolaridade obrigatória o Ensino de Adultos permitirá aumentar o seu nível de formação a curto e médio prazo e, acima de tudo, para a população trabalhadora que não concluiu a escolaridade obrigatória constitui a oportunidade de completar os estudos e desta forma melhorar a sua vida em contexto profissional e privado.

Oferta formativa:


ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE:


Curso de Científico-Humanístico Ciências e Tecnologias
O Curso de Ciências e Tecnologias tem por objetivo dotar o aluno de um conjunto de saberes e competências que lhe possibilita observar e organizar o espaço envolvente, bem como compreender as ciências e a tecnologia e reconhecer e relacionar as suas implicações na sociedade contemporânea.


Curso de Científico-Humanístico Línguas e Humanidades
O Curso de Línguas e Humanidades tem por objetivo dotar o aluno de um conjunto de saberes que lhe possibilita o estabelecimento de relações entre o passado e presente, a interpretação do mundo atual e a intervenção sobre a realidade e sobre o espaço em que ela se inscreve.



EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS (EFA):


Curso Técnico(a) Administrativo(a)
O/A Técnico(a) Administrativo(a) é um(a) profissional que, no domínio das técnicas e procedimentos adequados, bem como das normas de segurança, higiene, saúde e ambiente, planeia, organiza, executa e controla tarefas administrativas relativamente ao funcionamento das organizações (empresas ou serviços públicos), nomeadamente as que estão associadas aos fluxos internos e externos de circulação de informação, do processo administrativo.


Técnico(a) de Informática - Instalação e Gestão de Redes
Este curso tem como objetivo formar o profissional que executa a instalação, manutenção e otimização de redes informáticas, instala, configura e executa a manutenção de todo o equipamento de apoio à estrutura das redes, implementa níveis de segurança e instala e configura servidores Web.



Para mais informações consulte o folheto:

Saiba onde se situa a escola:



terça-feira, 28 de junho de 2022

Salvar os oceanos, proteger o futuro

"As Nações Unidas, com o apoio dos Governos de Portugal e do Quénia, acolhem a Conferência dos Oceanos, em Lisboa, de 27 de junho a 1 de julho de 2022. A Conferência é um apelo à ação pelos oceanos – exortando os líderes mundiais e todos os decisores a aumentarem a ambição, a mobilizarem parcerias e aumentarem o investimento em abordagens científicas e inovadoras, bem como a empregar soluções baseadas na natureza para reverter o declínio na saúde dos oceanos. A Conferência dos Oceanos acontece num momento crítico, pois o mundo procura resolver muitos dos problemas profundamente enraizados nas nossas sociedades e evidenciados pela pandemia da covid-19. Para mobilizar a ação, a Conferência procurará impulsionar as muito necessárias soluções inovadoras baseadas na ciência, destinadas a iniciar um novo capítulo na ação global pelos oceanos".
(In: Centro Regional de Informação para a Europa Ocidental)

Cabe não só aos líderes políticos e aos agentes económicos, mas também à sociedade civil, atuar no sentido de preservar os oceanos e os recursos marinhos para as próximas gerações, de forma a cumprir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 (ODS 14) - Promover a vida marinha. Para este efeito fica aqui 10 ações que todos nós podemos pôr em prática.



segunda-feira, 20 de junho de 2022

Dia Mundial do Refugiado



O Dia Mundial do Refugiado (celebrado no dia 20 de junho) é marcado este ano pelo tema “Seja quem for, seja quando for, seja onde for: todas as pessoas têm direito a procurar proteção”. Este tema reforça a mensagem que todas as pessoas – não importa quem, onde ou quando – têm o direito de serem protegidas contra guerras, perseguições e violações dos seus direitos humanos.

Principais dados do relatório “Tendências Globais 2021”, do ACNUR

  • Em meados de maio de 2022, mais de 100 milhões de pessoas estavam deslocadas forçosamente em todo mundo devido a perseguições, conflitos, violência, violações dos direitos humanos ou eventos que perturbaram a ordem pública.
  • No final de 2021, o número de 89,3 milhões de migrantes forçados incluía:
  • 27,1 milhões de refugiados, sendo:
    ✒ 21,3 milhões de pessoas refugiadas sob o mandato do ACNUR
    ✒  5,8 milhões de pessoas refugiadas da Palestina sob o mandato da UNRWA
  • 53,2 milhões de pessoas deslocadas internamente

  • 4,6 milhões de solicitantes do reconhecimento da condição de refugiado

  • 4,4 milhões de pessoas da Venezuela deslocadas fora do seu país

  • Entre as pessoas refugiadas e da Venezuela deslocadas fora do seu país no final de 2021:

     ✒ Países de renda baixa ou média acolheram 83% desta população.
     ✒ Países Menos Desenvolvidos ofereceram asilo para 27% deste total.

  • 72% das pessoas viviam nos países vizinhos dos seus países de origem.

  • A Turquia abrigava 3,8 milhões de pessoas refugiadas (a maior população em todo o mundo), seguido por Uganda (1,5 milhão), Paquistão (1,5 milhão) e Alemanha (1,3 milhão). A Colômbia acolhia 1,8 milhão de pessoas venezuelanas deslocadas fora do seu país.
  • O Líbano abrigava a maior população de pessoas refugiadas per capita (em relação aos habitantes do país): 01 pessoa refugiada para cada 08 habitantes. Em seguida, vem a Jordânia (01 para cada 14) e a Turquia (01 para cada 23).
  • Em relação à população nacional, a ilha de Aruba abrigava o maior número de pessoas da Venezuela deslocadas fora do seu país (01 para cada 06), seguido por Curaçao (01 para cada 10).
  • Mais de dois terços (69%) das pessoas refugiadas vieram de apenas 05 países: Síria (6,8 milhões), Venezuela (4,6 milhões), Afeganistão (2,7 milhões), Sudão do Sul (2,4 milhões) e Mianmar (1,2 milhão).
  • Globalmente, havia 6,1 milhões de pessoas refugiadas, solicitantes do reconhecimento da condição de refugiado e migrantes da Venezuela em 2021 (de acordo com a Plataforma Regional de Coordenação Interagencial R4V – Response for Venezuelans).
  • Solicitantes do reconhecimento da condição de refugiado apresentaram 1,4 milhão de novos pedidos. Os Estados Unidos foi o maior recipiente, a nível mundial, de novas solicitações (188,9 mil), seguido pela Alemanha (148,2 mil), México (132,7 mil), Costa Rica (108,5 mil) e França (90,2 mil).
  • Quatro dos 10 países de origem com maior número de solicitantes de asilo estão na América Latina e no Caribe: Nicarágua (2º lugar), Venezuela (4º), Haiti (5º) e Honduras (6º). Ao final de 2021, havia mais de 1,1 milhão de pessoas refugiadas e solicitantes de asilo de El Salvador, Honduras e Guatemala em todo o mundo. As solicitações de reconhecimento da condição de refugiado apresentadas por pessoas da Nicarágua em 2021 foram cinco vezes maiores que no ano anterior.
    Soluções:
  • 5,7 milhões de pessoas deslocadas à força retornaram para suas regiões ou países de origem em 2021, incluindo 5,3 milhões de deslocados internos e 429,3 mil pessoas refugiadas.

📌 Para mais informações consulte o relatório >>

📌 Saiba mais sobre os refugiados em Portugal e no Mundo >>

📌Consulte:

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Exames nacionais: 10 dicas para ter sucesso nas provas do Secundário

Artigo publicado na CNN Portugal:

Estudantes do secundário fazem o exame Filosofia, em Estrasburgo, França. Foto: FREDERICK FLORIN/AFP via Getty Images

A época de exames começa esta sexta-feira para mais de 148 mil alunos do 11º e do 12º ano.

Por estes dias, há mais de 148 mil estudantes do Secundário com a cabeça enfiada nos livros e os nervos à flor da pele. Mas há estratégias que podem ajudar a combater a ansiedade e a preparar os exames.  Ana Catarina Mesquita, docente do ensino superior, doutoranda e investigadora em Estudos Globais, com mais de 20 anos de experiência na área da educação, deixa aqui dez dicas preciosas para todos os que vão fazer exames a partir desta sexta-feira:

1. Definir tempo diário de estudo

Cada aluno deverá estabelecer um horário diário para o seu estudo, programando o tempo necessário para cada disciplina e tópico, não esquecendo que a distribuição da aprendizagem ao longo do tempo favorece a memória de longo prazo.

2. Organizar os materiais de estudo

Os alunos deverão, antes de começarem a estudar, organizar os materiais de que precisam e que são realmente essenciais, procurando ser objetivos nessa seleção.

3. Aplicar estratégias de leitura

Saber ler de forma objetiva, de modo a selecionar a informação mais relevante, sublinhando-a.

4. Tirar notas

É crucial que os alunos, à medida que vão lendo os materiais de apoio ou o manual, vão apontando a informação mais relevante dentro da que foi previamente sublinhada, no momento de leitura. Antes de sublinhar, o aluno deverá ter o cuidado de retirar as principais ideias, selecionando informação importante.

5. Fazer resumos

Cada aluno deverá fazer os seus próprios resumos, com as suas palavras, para verificar que compreende o que está a estudar e para que a memorização de conceitos seja mais fácil.

6. Fazer exercícios

No caso de uma disciplina de caráter mais prático, o aluno deverá praticar exercícios previamente resolvidos ou outros que encontre na sua pesquisa.

7. Prever questões de exame

Os alunos poderão procurar prever estilos de questões que poderão sair no exame, verificando previamente se estão preparados para responder às mesmas. Poderão, por exemplo, fazer uma pesquisa por exames de anos anteriores.

8. Fazer pausas no estudo

Muitas horas seguidas de estudo não ajudam. Na verdade, o tempo de concentração vai escasseando, pelo que devem ser feitas pausas retemperadoras.

9. Tirar dúvidas

É muito importante que, quando se depara com uma dúvida, o aluno a partilhe, de modo a poder ficar esclarecido acerca da mesma de forma atempada. Poderá, por exemplo, falar com colegas ou com o professor da disciplina

10. Realizar o exame com calma

Por fim, durante o exame, controlar o tempo disponível: deve começar por ler o enunciado todo, com muita atenção, anotando ideias centrais numa folha de rascunho. Deverá iniciar com as matérias que domina, de modo a ganhar confiança para o resto do exame, mantendo sempre a calma e a concentração.


A Biblioteca E@sa deseja-te bom estudo e ótimos resultados!


segunda-feira, 13 de junho de 2022

O papel da proteção social na eliminação do trabalho infantil | Relatório


Título: The role of social protection in the elimination of child labour : evidence review and policy implications
Entidade responsável: OIT e UNICEF
Edição: 1.ª edição
Ano de publicação: 2022
N.º pág.: 66 p.

Este estudo apresenta evidências, com base em vários estudos realizados desde 2010, que, mostram como, ao ajudar as famílias a lidar com choques económicos ou sanitários, reduz o trabalho infantil e facilita a permanência das crianças na escola. A proteção social reduz a pobreza e a vulnerabilidade das famílias, diminuindo assim os principais impulsionadores do trabalho infantil.

Segundo este relatório, os governos dispõem de um conjunto de políticas que podem implementar para promover a proteção social e são apresentadas uma série de recomendações para a prevenção e eliminação do trabalho infantil, nomeadamente:
  • Dar prioridade às prestações dirigidas às crianças e assegurar que a conceção de programas de proteção social seja inclusiva e sensível à questão do trabalho infantil;
  • Alargar a proteção social aos dois mil milhões de trabalhadores e trabalhadoras da economia informal, apoiando assim a sua transição da economia informal para a economia formal;
  • Construir sistemas integrados de proteção social, porquanto a redução do trabalho infantil será mais fácil se os países tiverem um sistema de proteção social que proporcione prestações adequadas ao longo de todo o ciclo de vida, desde prestações dirigidas às crianças e às famílias, as prestações de maternidade até às prestações de desemprego, às pensões de velhice, bem como à proteção da saúde;
  • Desenvolver o forte compromisso político existente para acabar com o trabalho infantil e estabelecer uma proteção social universal para reforçar o consenso para a ação. A Agenda do Desenvolvimento Sustentável e o forte consenso acordado pela Conferência Internacional do Trabalho, em 2021, bem como os resultados da Conferência de Durban sobre o trabalho infantil, podem ajudar a coordenar as iniciativas internacionais; 
  • Promover o investimento em sistemas de proteção social como motor do desenvolvimento.
(In: Dgert)

Clique na imagem para aceder ao relatório.

Descarregue o relatório em língua espanhola >>

A importância da educação no combate ao trabalho infantil



Existe um amplo consenso de que a forma mais eficaz de travar o fluxo de crianças em idade escolar para o trabalho infantil consiste em melhorar o acesso à escola e a qualidade da escolaridade, para que as famílias tenham a oportunidade de investir na educação dos seus filhos e o retorno desse investimento seja superior ao que está associado ao envolvimento das crianças no trabalho. Por outro lado, quando os rendimentos esperados da educação são baixos, ou os custos da educação são incomportáveis, é provável que os agregados familiares considerem a escolaridade como uma alternativa ao trabalho menos atrativa ou viável para os seus filhos.

A educação desempenha um papel importante ao fornecer às crianças competências para a vida e futuras oportunidades de emprego. As crianças que estão na escola são menos propensas a serem vítimas de trabalho infantil.

Por outro lado, o trabalho infantil é um dos principais obstáculos à consecução do ODS 4 - Educação de qualidade - , uma vez que o envolvimento no trabalho infantil é geralmente impeditivo da possibilidade das crianças frequentarem a escola e terem um bom aproveitamento. 

As estimativas globais apontam que um número muito elevado de crianças em trabalho infantil está completamente privado de educação. No escalão etário dos 5 aos 14 anos, há 36 milhões de crianças em situação de trabalho infantil que estão fora da escola, representando 32% de todas as que trabalham nesta faixa etária. As estatísticas a nível nacional indicam igualmente, em quase todos os países, um fosso significativo de frequência entre as crianças em trabalho infantil e as crianças que não trabalham. Os estudos sugerem que o trabalho infantil também afeta negativamente a aprendizagem do número considerável de crianças que combinam o trabalho com a escola, resultando muitas vezes no abandono precoce da escola e na entrada no mercado de trabalho em regime de tempo completo.

Fonte:
OIT (2018). Eliminar o trabalho infantil até 2025 : uma análise das políticas e dos programas. Acedido em 13.06.2022 em
http://www.oit.org/wcmsp5/groups/public/---europe/---ro-geneva/---ilo-lisbon/documents/publication/wcms_819744.pdf

OIT (2020). Covid-19 : protejam crianças e adolescentes do trabalho infantil, agora mais que nunca!. Acedido em 13.06.2022 em

Dia mundial contra o trabalho infantil

Tema de 2022: "Proteção Social Universal para acabar com o trabalho infantil"


desenho de Nando Motta

No dia 12 de junho, Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, as Nações Unidas e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) apelaram a “um maior investimento em sistemas e regimes de proteção social para estabelecer bases sólidas de proteção social e proteger as crianças do trabalho infantil”.

A proteção social é simultaneamente um direito humano e um poderoso instrumento de políticas para evitar que as famílias recorram ao trabalho infantil em tempos de crise, sendo assim, essencial para lutar contra a pobreza e a precariedade, bem como, para erradicar e prevenir o trabalho infantil.

Os dados apontam para que, cerca de 3/4 das crianças, isto é 1,5 mil milhões de crianças continuam excluídas de qualquer prestação social e mais de 160 milhões de crianças em todo o mundo – 1 em cada 10 com idades compreendidas entre os 5 e os 17 anos – ainda estão envolvidas em trabalho infantil. Estas tendências já existiam mesmo antes da crise da COVID-19 e prevê-se que, sem estratégias de mitigação, o número de crianças em trabalho infantil sofra um aumento de 8,9 milhões até finais de 2022, em consequência de uma maior pobreza e vulnerabilidade.

O continente com maior prevalência de trabalho infantil é a África com 20% de todas as crianças nessa condição.

A garantia do acesso universal à proteção social é essencial para ajudar a construir um caminho para um mundo livre de trabalho infantil, tal como definido no âmbito da Meta 8.7 do ODS e para uma proteção social universal, tal como refletido na Meta 1.3 do ODS.

Consulte o flyer da campanha >>

Veja o vídeo da campanha >>

quinta-feira, 9 de junho de 2022

AmadoraEduca 2022

As bibliotecas do nosso Agrupamento fizeram-se representar nesta iniciativa da Câmara Municipal da Amadora com atividades pedagógicas de sensibilização para a preservação dos oceanos e de dinamização da leitura. 

Os visitantes aderiram com entusiasmo às diferentes propostas apresentadas, ficando a promessa de contarem connosco no próximo ano.



quarta-feira, 8 de junho de 2022

10 dicas para fazeres uma boa entrevista

Paula Rego [1935- 2022]



A pintora Paula Rego, uma das mais reconhecidas e premiadas artistas portuguesas a nível internacional, morreu esta quarta-feira de manhã, em Londres, aos 87 anos.

Nascida em Lisboa, Paula Rego, começou a desenhar ainda em criança, e partiu para a capital britânica, com apenas 17 anos, para estudar na Slade School of Fine Art e foi na capital britânica que fixou residência a partir da década 70. Apesar de viver no Reino Unido, a pintora sempre fez visitas regulares a Portugal e em 2009, foi inaugurado um museu que acolhe parte da sua obra, a Casa das Histórias, em Cascais.

Paula Rego era uma das artistas portuguesas mais aclamadas internacionalmente, foi galardoada, entre outros, com o Prémio Turner em 1989, e o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso em 2013, além de ter sido distinguida com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada em 2004. Em 2010, recebeu da Rainha Isabel II a Ordem do Império Britânico com o grau de Oficial, pela sua contribuição para as artes. Em 2019, recebeu a Medalha de Mérito Cultural do Governo de Portugal.

Paula Rego foi considerada uma das 25 mulheres mais influentes do ano para o Financial Times no ano passado — a artista portuguesa surgia ao lado de nomes como o da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, e da denunciante Frances Haugen, que revelou segredos internos da rede social Facebook.

“Lutando contra um meio familiar profundamente convencional e religioso em Portugal e, mais tarde, a meio da carreira, no mundo da arte de Londres dominado por homens, Paula Rego afirmou-se como provavelmente a mais significante pintora figurativa dos nossos tempos”.

Veja a obra de Paula Rego no Google Arts & Culture.

Fonte:

terça-feira, 7 de junho de 2022

Vista, revista de cultura visual

N.º 9 (2022): Janeiro - junho 2022
Secção Temática: O Referente Emancipado 
Editores Temáticos: José Capela & Ana Cristina Pereira

A Vista é uma revista científica de Cultura Visual e de Artes Digitais. Pretende promover o debate transdisciplinar em torno dos processos de mediação visual da cultura, que além dos estudos sobre fotografia, cinema, televisão, publicidade, jogos de vídeo, média digitais, inclui hoje as artes tecnológicas e as media arts. 

A revista foi criada em 2015 pelo Grupo de Trabalho de Cultura Visual da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (Sopcom) e, no segundo semestre de 2020, passou a ser editada pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho.

A revista é semestral (janeiro-junho e julho-dezembro). Contudo, tendo em conta as boas práticas de publicação científica e de modo a reduzir o tempo entre a submissão e a publicação, segue a modalidade de publicação contínua. A revista é publicada em Português e em Inglês e conta com um rigoroso sistema de arbitragem científica (revisão duplamente cega por dois revisores externos).

O presente número contém:

✒Secção Temática. Nota Introdutória:

José Capela, Ana Cristina Pereira

Varia. Artigos:

Suzana Ramos Coutinho, Jesner Esequiel Santos

Elaine Trindade

Varia. Comentários:

Lenice Laflor

📌
Consulte os números anteriores da revista:

⤿ N.º 1 (2017): Políticas do olhar


⤿ N.º 3 (2018): Visualidades Urbanas




⤿ N.º 7 (2021): Janeiro - junho 2021

⤿ N.º 8 (2021): Julho - dezembro 2021

segunda-feira, 6 de junho de 2022

APP 29K FJN



A Fundação José Neves (FJN) lançou uma aplicação para telemóvel, totalmente gratuita – a 29K FJN – que visa salvaguardar a estabilidade emocional e a saúde mental dos portugueses, sobretudo dos mais jovens, de forma a prevenir, se possível, o consumo de ansiolíticos e antidepressivos.

Com conteúdos integralmente em português, para que cheguem a todos, a 29K FJN disponibiliza cursos exclusivos para jovens resultantes da parceria entre a fundação e uma organização sueca que incentiva a criação de comunidades de crescimento pessoal.

Os cursos são:

- Lidar com o stress

Os exames criam-te ansiedade? Ficas em stress com competições e/ou avaliações? Tens dificuldade em lidar com a pressão social?

Neste curso, vais aprender como mudar as coisas que podes controlar e a encontrar novas formas de lidar com o que não consegues.

- Como construir relações

O que é importante para ti num amigo, numa amiga? Tens receio em exprimir os teus sentimentos?

Queres construir relações melhores?

Neste curso aborda-se os seguintes temas:

.... O que é importante nas relações para ti?

.... Ferramentas concretas para melhorar as relações.

.... Pratica as tuas competências de construção de relações.

- Sê teu amigo

És muito crítico de ti próprio? És muito duro contigo? Queres sentir-te mais confiante de quem és?

Este curso foi estruturado para mudar a tua vida, alterando a relação que tens contigo através de exercícios baseados em investigação na área de autocompaixão. Vais aprender a identificar quando estás a ser muito crítico contigo e a entender a razão disso acontecer e como isso te afeta. Mais importante ainda, vais explorar uma maneira mais construtiva de te relacionares contigo mesmo. Praticar a autocompaixão aumenta a felicidade, a motivação, o altruísmo e reduz a ansiedade, os sintomas depressivos e o narcisismo.

Descarrega a aplicação AQUI

domingo, 5 de junho de 2022

Poluição do ar em Portugal: mapa da qualidade do ar em tempo real



Quão poluído está o ar hoje?

Confira o mapa da poluição do ar em Portugal >> 

Fica a saber qual a qualidade do ar em tempo real para mais de 100 países >>

O ambiente em Portugal através de 5 indicadores



A Pordata, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, divulga um relatório com dados em cinco áreas: ‘Clima e Emissões de Gases com Efeito de Estufa’, ‘Água e Saneamento’, ‘Energia’, ‘Resíduos’ e ‘Território, Biodiversidade e Proteção Ambiental’, que ajudam a entender como é que o país evoluiu e onde deve melhorar na proteção do meio ambiente.

1. Clima e Emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE)

De acordo com a Pordata, os dados das temperaturas médias mensais referentes às estações meteorológicas de Viana do Castelo, Porto, Bragança, Castelo Branco, Lisboa, Beja, Faro, Angra do Heroísmo e Funchal apontam para uma subida gradual da temperatura média do ar.

Em 2019, as emissões em Portugal subiram 13% em relação às registadas em 1990, tendo 2005 ficado marcado como o cujas emissões foram as mais elevadas, tendo subido 46% em relação a 1990. Contudo, desde esse ano, as emissões têm estado em queda, com exceção do período compreendido entre 2014 e 2017.

Portugal foi o 4.º país do bloco europeu a registar a maior subida face a 1990, sendo que apenas outros quatro países tiveram um aumento das suas emissões – Chipre, Irlanda e Espanha, com Áustria a ocupar o 5.º lugar.

Na União Europeia, de acordo com a Pordata, as indústrias de energia são o principal responsável pelas emissões de GEE para a atmosfera, dos quais 25% dessas emissões se registaram em 2019, seguido pelo sector dos Transportes, que representou 23%.

Em Portugal, os transportes são o principal responsável – 28% do total de emissões de GEE -, seguido pelas indústrias de energia – 20,5%.

“A emissão de GEE a partir do sector dos transportes tem aumentado, em termos absolutos, desde 2013, tanto em Portugal como na UE27. Portugal registou, assim, em 2019 um aumento de 12%, face a 2013, nas emissões de GEE a partir dos transportes, após uma trajetória decrescente registada desde 2002”, refere o gabinete da Pordata no relatório.

2. Água e Saneamento

De acordo com a Pordata, em 2019, foram gastos quase 673 mil milhões de litros de água em Portugal. Desde 2012, o consumo de água em Portugal mantém-se entre os 628 a 683 mil milhões.

Em 2020, 99% da água canalizada era segura para consumir. No início do século XXI, mais de ¾ da água canalizada era segura para consumo, sendo que, há cerca de 30 anos, em 1993, apenas 50% podia ser consumida de forma segura.

A Pordata reuniu ainda informação sobre a qualidade da água das praias costeiras e interiores. Em 2020, Portugal foi o 9.º país da União Europeia entre os 22 países com orla costeira com maior percentagem de águas balneares costeiras com qualidade excelente (93%), acima da média europeia (88%). Na Polónia e na Estónia, menos de metade das praias costeiras tinha água de qualidade excelente.

No que diz respeito às águas balneares interiores, Portugal ocupava o 13.º lugar dessa lista (com 75% destas com qualidade excelente), abaixo da média europeia de 78%.

3. Território, Biodiversidade e Proteção Ambiental

Em 2018, metade do território português era ocupado por ecossistemas florestais, naquela que era a 7.ª maior percentagem do bloco europeu, acima da média europeia de 44%; atualmente, os países com maior percentagem de florestas são a Finlândia, com 70%, a Suécia, com 67%, e a Eslovénia com 63%.

No ano passado, acima de de 1/5 do território terrestre português correspondia a áreas protegidas, incluindo a Rede Natura 2000.

Portugal era o 16.º país com maior percentagem de área protegida da UE, abaixo da média europeia de 26%.

“Mais de metade do Luxemburgo estava ocupado por áreas protegidas (52%), seguido pela Bulgária (41%) e pela Eslovénia (41%). A Finlândia (13%), a Irlanda (14%) e a Suécia (14%) eram os países com menor percentagem”, refere o relatório.

Quanto às áreas marinhas, Portugal era o 3.º país com maior superfície protegida em 2019 – 77 mil km2, inferir à superfície de Portugal continental (89 mil km2).

“Nos últimos 40 anos, 2017 foi o ano com mais área ardida – mais de 500 mil hectares, o que corresponde a 6% do território continental. Mas não foi o ano com mais incêndios: em 2005 houve mais de 41 mil incêndios. Em 2020, houve quase 10 mil incêndios e arderam 67 mil hectares”, é sublinhado no documento.

4. Energia

Em Portugal, em 2020, as energias renováveis correspondiam a 98% do total de energia produzida no país, uma percentagem muito acima da média do bloco europeu, que é de 41%.

De acordo com a Pordata, os tipos de energia renovável mais utilizados na produção em Portugal foram biomassa – 51% -, energia eólica – 16%-, energia hídrica – 16% -, energia solar – 4% – e energia geotérmica – 3%.

“Apesar da biomassa ser a fonte mais utilizada, esta tem tido uma trajetória descendente. Em 1990, correspondia a 76% da energia gerada por fontes renováveis. A energia hídrica varia muito consoante o nível de pluviosidade do ano em causa. A energia eólica tem tido um grande crescimento desde 2005, ano em que apenas representava 4% da produção por energias renováveis. Tanto a energia solar como a energia geotérmica, apesar de terem multiplicado os seus valores, ainda contribuem residualmente para o total da produção de energias renováveis”, é explicado no relatório.

A fonte de energia final mais consumida em 2020 foi o petróleo (41%), seguida da energia elétrica (26%), as energias renováveis (19%), o gás (11%) e os combustíveis sólidos (como por exemplo o carvão) (0,1%).

“O consumo final de petróleo tem tido uma trajetória decrescente desde 1998, quando 61% da energia consumida provinha desta fonte. Em sentido contrário, tem aumentado o consumo do gás (+67%), de energias renováveis (+20%) e da energia elétrica (+16%), face a 2001”, aponta o documento.

“Em 2020, as famílias portuguesas foram as segundas da UE27 que menos consumiram energia, por habitante, tal como em 2019, ano de pré-pandemia. Só as famílias de Malta consumiram menos energia. As famílias da Finlândia consumiram mais do triplo e as do Luxemburgo 2,5 vezes mais do que em Portugal”.

5. Resíduos

Em 2020, foram produzidos em Portugal se cerca de 5,3 milhões de toneladas de resíduos urbanos, o que corresponde a cerca de 513 kg por habitante durante o ano, ou seja, 1,4 kg por dia.

A produção de lixo em Portugal aumentou cerca de metade e no bloco europeu subiu 14% desde 1995.

“Em 2020, em Portugal, os resíduos urbanos tratados tiveram como principal destino o aterro (54%), ao passo que na UE27 correspondeu a 23%. Assim, na UE27 o principal destino do lixo é já a reciclagem (30%), valor que em Portugal atinge apenas 13%”, é mencionado no relatório.

“Os resíduos têm também como destino a incineração com recuperação de energia (28% na UE27 vs 19% em Portugal) e a compostagem (18% na UE27 vs 14% em Portugal). No entanto, os pontos de partida de Portugal e da UE27 eram muito diferentes: em 1995, 90% do lixo em Portugal ia para aterro, ao passo que na UE27 esse valor era de 65%. A reciclagem, por sua vez, era de 1% em Portugal quando na UE27 era já de 12%”.

Fonte: 
AMADO, Inês. Dia Mundial do Ambiente : como está a situação em Portugal em 14 pontos.(2022, 05 de junho) Jornal Económico. Acedido em 05.06.2022 em https://jornaleconomico.pt/noticias/dia-mundial-do-ambiente-como-esta-a-situacao-em-portugal-em-14-pontos-901809

Dia Mundial do Ambiente

#OnlyOneEarth #WorldEnvironmentDay 2022


Em 2022 o tema da celebração do Dia Mundial do Ambiente, que assinalará os 50 anos da Conferência de Estocolmo, será “Uma só Terra”, propugnando uma relação harmoniosa da sociedade humana com a Natureza e uma melhor relação social, económica e cultural entre as pessoas.



O #OnlyOneEarth pede uma ação coletiva e transformadora à escala global para celebrar, proteger e restaurar o nosso planeta. Inspire-se no Guia Prático Only One Earth e descubra como pode ter o maior impacto sobre o meio ambiente.

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Festa do Livro de Belém 2022



A Festa do Livro regressa aos Jardins do Palácio de Belém entre os dias 2 e 5 de Junho, uma iniciativa que é realizada todos os anos desde 2016, por iniciativa do próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Este ano estarão representados 70 editores, num evento que também convida à leitura em várias zonas dedicadas. Mas nem só de livros se escreve esta festa. Organizada pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) – em parceria com as Bibliotecas Municipais de Lisboa –, a festa terá ainda espaço para concertos, cinema, debates, sessões de autógrafos e lançamento de livros e ainda de atividades para os mais novos, como sessões de contos, jogos didáticos, yoga e música para bebés.

Entrada livre pelo Museu da Presidência da República ou pelo Jardim Botânico Tropical.

Horário:

✒ 5.ª feira: 18H00-22H00

✒ 6.ª feira e sábado: 11H00-22H00

✒ Domingo: 11H00-21H00



Fonte:
Presidência da República Portuguesa. Festa do livro em Belém. Acedido em 02.06.2022 em https://www.presidencia.pt/iniciativas/iniciativas-do-presidente/festa-do-livro-em-belem/