Yasaman e a sua mãe sonham com o dia em que as mulheres vão poder vestir o que quiserem no Irão. Em conjunto, para partilharem esse sonho, ousaram entregar flores numa carruagem de metro no Irão, exclusiva para mulheres, sem o lenço islâmico que é de uso obrigatório. Tudo aconteceu no Dia Internacional da Mulher, a 8 de março.
A atriz Yasaman, enfrentou as leis do Irão num corajoso ato de desobediência civil. Com a mãe, Monireh Arabshahi, caminhou com o cabelo ousadamente a descoberto enquanto distribuía flores brancas. Falou da esperança num futuro em que todas as mulheres tenham a liberdade de escolher o que vestir.
Nesse mesmo dia o vídeo tornou-se viral e um mês depois Yasaman era despedida da peça que estava prestes a estrear.
A 10 de abril, as autoridades iranianas detiveram Yasaman, mantendo-a em isolamento durante nove dias enquanto era interrogada horas a fio. A 31 de julho, poucos dias depois de Yasaman completar os 24 anos de idade e estar atrás das grades, veio o veredicto: foi condenada a 16 anos na prisão, dos quais tem de cumprir obrigatoriamente pelo menos 10. A mãe teve uma pena igual.
Os crimes? “Reunião e conluio para cometer crimes contra a segurança nacional”, “espalhar propaganda contra o sistema” e “incitar e facilitar a corrupção e a prostituição”- tudo por promover os direitos das mulheres.
A cruel condenação de Yasaman faz parte de uma ampla repressão contra as mulheres que promovem o fim das leis do uso obrigatório do véu no Irão. Desde 2018, foram presas e condenadas dezenas de defensoras de direitos humanos.
A atriz Yasaman, enfrentou as leis do Irão num corajoso ato de desobediência civil. Com a mãe, Monireh Arabshahi, caminhou com o cabelo ousadamente a descoberto enquanto distribuía flores brancas. Falou da esperança num futuro em que todas as mulheres tenham a liberdade de escolher o que vestir.
Nesse mesmo dia o vídeo tornou-se viral e um mês depois Yasaman era despedida da peça que estava prestes a estrear.
A 10 de abril, as autoridades iranianas detiveram Yasaman, mantendo-a em isolamento durante nove dias enquanto era interrogada horas a fio. A 31 de julho, poucos dias depois de Yasaman completar os 24 anos de idade e estar atrás das grades, veio o veredicto: foi condenada a 16 anos na prisão, dos quais tem de cumprir obrigatoriamente pelo menos 10. A mãe teve uma pena igual.
Os crimes? “Reunião e conluio para cometer crimes contra a segurança nacional”, “espalhar propaganda contra o sistema” e “incitar e facilitar a corrupção e a prostituição”- tudo por promover os direitos das mulheres.
A cruel condenação de Yasaman faz parte de uma ampla repressão contra as mulheres que promovem o fim das leis do uso obrigatório do véu no Irão. Desde 2018, foram presas e condenadas dezenas de defensoras de direitos humanos.
Esta é uma das causas propostas pela Amnistia Internacional para a Maratona de cartas 2019 e que nós apadrinhamos.
Vamos assinar e apoiar quem é condenado por defender Direitos Humanos.
Usem o código atribuído à nossa Escola: DFGB
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