Marinel Sumook Ubaldo tinha 16 anos quando enfrentou o impacto devastador das mudanças climáticas em primeira mão. Em 13 de novembro de 2013, o tufão Yolanda (ou Haiyan), um dos mais poderosos já registados, destruiu a sua povoação, Matarinao, na província de Samar Oriental. O tufão matou 6.300 pessoas nas Filipinas e milhões perderam as suas casas.
"A resposta do governo foi inadequada", diz Marinel: os locais de realojamento careciam de serviços básicos, como água e eletricidade, e havia poucas oportunidades para as pessoas ganharem a vida. Como resultado, muitas famílias regressaram às suas casas originais, mesmo estando em áreas perigosas.
Desde o tufão, Marinel tornou-se uma corajosa ativista ambiental, dedicada a garantir que os governos de todo o mundo enfrentem as mudanças climáticas e o seu impacto em comunidades como Matarinao.
'Quero que os líderes mundiais se comprometam a minimizar a emissão de gases de efeito estufa. Quero que eles ajudem países vulneráveis, como o meu, a se adaptar aos efeitos inevitáveis das mudanças climáticas'.
O governo filipino tem sido fortemente criticado por não estar a fazer o suficiente e por deixar estas pessoas a viver em condições insalubres, nas quais é difícil ganharem o seu sustento. É urgente darmos voz a estas pessoas.
Estamos com ela.
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