Doris May Tayler, que, como escritora adotou o apelido do seu
segundo marido, Lessing, nasceu em Kermanshah, no Curdistão iraniano, então
integrado no reino da Pérsia, a 22 de outubro de 1919 e faleceu ontem, dia 17
de dezembro, em Londres, com 94 anos.
Autora de uma obra ficcional vastíssima, que cobre, por um
lado, um leque estilístico diversificado, como autobiografia, contos, libretos
de óperas, poesia e ficção científica e, por outro, temas que passam pelo exame
das tensões inter-raciais, a política racial, a violência contra as crianças,
os movimentos feministas e a exploração evidenciando as suas preocupações
sociais e políticas e a vivência da sua infância e juventude na Rodésia do Sul,
antiga colónia britânica, atual Zimbabwe.
A escritora recebeu o
Nobel da Literatura em 2007, com 89 anos, tendo sido a 11ª mulher a ganhar este
galardão e a pessoa mais idosa que o recebeu, tendo a Academia Sueca apontado
como razão determinante a existência na sua obra de característica que fazem
dela “a contadora épica da experiência
feminina, que com ceticismo, ardor e uma força visionária escrutinou uma
civilização dividida”.
Ver aqui:
Notícia da morte da escritora
Sinopse de livros publicados em Portugal
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