sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Casos da Maratona de Cartas 2023



Conheça em detalhe as histórias das cinco pessoas que precisam da sua ação.



Ahmed Mansoor (Emirados Árabes Unidos)

Poeta, blogger e defensor dos direitos humanos nos Emirados Árabes Unidos (EAU), que está preso em al-Sadr, Abu Dhabi. Ahmed era uma das poucas vozes nos EAU que transmitia informação credível e independente sobre as violações de direitos humanos perpetradas no país. Levantava regularmente preocupações sobre a detenção, tortura e julgamentos injustos das vozes dissidentes nos EAU e abordava os problemas dentro do sistema judicial. Atualmente, passa os seus dias numa cela em isolamento, sem acesso a uma cama, livros, papéis ou canetas, sendo autorizado a sair da cela apenas três vezes por semana. Como forma de protestar contra as suas condições, Ahmed já realizou duas greves de fome, colocando a sua vida em risco. A sua libertação deve ser imediata e incondicional.

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Ana Maria Santos Cruz (Brasil)

Ana Maria Santos Cruz, mãe de Pedro Henrique, defensor de direitos humanos brasileiro que foi morto, aos 31 anos, pela sua ação em prol da justiça racial. Os polícias suspeitos pelo assassinato de Pedro foram indiciados em 2019, mas quase cinco anos depois, ainda estão em funções na polícia. A investigação do assassinato ainda não foi concluída e o julgamento ainda não começou. É por essa razão que Ana Maria tem apelado continuamente às autoridades para que realizem uma investigação e um julgamento meticuloso, apesar das ameaças contínuas que tem recebido.

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Maung Sawyeddollah (Myanmar)

Jovem refugiado rohingya que teve de fugir da limpeza étnica perpetrada pelas forças militares do Myanmar. Com a sua família, Maung Sawyeddollah caminhou durante 15 dias até ao campo de refugiados Cox’s Bazar, no Bangladesh, onde ainda vive. Maung quer ser advogado e apela a que a Meta, empresa que detém o Facebook, assuma a responsabilidade pela sua contribuição para as atrocidades em Myanmar, já que os algoritmos da Meta amplificaram o incitamento anti-Rohingya no Facebook, “alimentando” a violência das forças militares do Myanmar.

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Thapelo Mohapi (República da África do Sul)

Thapelo Mohapi tem dedicado a sua vida a lutar pelos direitos das pessoas em toda a África do Sul, particularmente em áreas que estão a sofrer dificuldades económicas, sendo o secretário-geral do Abahlali baseMjondolo (AbM), um corajoso movimento de base comunitária. Os membros do AbM, determinados a melhorar as condições económicas da sua comunidade, insurgiram-se contra casos de corrupção no governo local e trabalharam arduamente na criação de uma escola, horta, cozinha comunitária e loja. São, frequentemente, vítimas de assassinatos, violência, assédio e danos às suas casas, motivo pelo qual, desde 2021, Thapelo foi forçado a viver escondido.

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Uncle Papai e Uncle Paul
(Austrália)

Dois líderes comunitários da Nação Guda Maluyligal (das ilhas Boigu e Saibai no Estreito de Torres, a parte mais a norte da Austrália) que recorreram aos tribunais para contestar a ação absolutamente inadequada do Governo australiano em matéria de alterações climáticas. O seu objetivo é proteger as suas comunidades do efeito das alterações climáticas, que têm já ameaçado o seu modo de vida, sistemas tradicionais de conhecimento, práticas culturais e ligações espirituais, podendo conduzir à destruição das suas terras e cultura.

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