No mês em que se celebra a Revolução de 25 de Abril de 1974 e em que se perfaz 48 anos de vida em regime democrático, tantos quantos vivemos sob a ditadura do Estado Novo, recordemos todos aqueles que se opuseram ao regime ditatorial e que tentaram em vão derrubar o regime, através do livro intitulado “Inimigos de Salazar”, da autoria de Irene Flunser Pimentel.
Nesta obra Irene Flunser Pimentel sistematiza os inimigos do Presidente do Conselho, reunindo informações dos diversos líderes de movimentos e correntes políticas que se propunham a derrubar o regime. Destacam-se aqui os anos em que o «reviralho» luta contra a Ditadura Nacional (1926-1932); a luta antifascista contra o Estado Novo (1933-1945); os anos de chumbo e da guerra fria (1946-1957); o «terramoto Delgado» e o início da guerra colonial (1958-1962); e os últimos anos de Salazar (1963-68), aos quais se seguiriam o beco sem saída do Marcelismo.
Fica aqui uma pequena nota sobre a autora:
Irene Flunser Pimentel nasceu em Lisboa, no dia 2 de maio de 1950. Em 1984 licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. É mestre em História Contemporânea (variante Século XX) e doutorada em História Institucional e Política Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Investigadora do Instituto de História Contemporânea (FCSH da UNL), é autora de História das Organizações Femininas do Estado Novo (2000), que obteve o Prémio Carolina Michaëlis em 1999, de Fotobiografia de Manuel Gonçalves Cerejeira (2002), de Judeus em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial : em fuga de Hitler e do Holocausto (2006), Prémio ex-aequo Adérito Sedas Nunes, atribuído pelo Instituto de Ciências Sociais em 2007, de A História da PIDE (2007), que mereceu o Prémio Especial Máxima em 2008, de Tribunais Políticos. Tribunais Militares Especiais e Tribunais Plenários durante a Ditadura e o Estado Novo, em coautoria (2009), de Fotobiografia de José Afonso (2009), de A cada um o seu lugar (2011), que recebeu o Prémio Ensaio 2012 da Máxima, e de Salazar, Portugal e o Holocausto, em coautoria (2013). Foi distinguida com o Prémio Pessoa em 2007 e com o Prémio Seeds of Science, na categoria «Ciências Sociais e Humanas», em 2009.
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