sábado, 30 de maio de 2020

"Cem anos de solidão" | 53 anos


Capa da primeira edição de “Cem Anos de Solidão”


O livro foi publicado a 30 de Maio de 1967, há 53 anos, e nenhum outro da segunda metade do século XX alargou da mesma forma as possibilidades do romance.

Em poucos parágrafos, o escritor mexicano Pedro Ángel Palou contava a frenética receção a Cem Anos de Solidão

 “O romance viu a luz do dia a 30 de maio de 1967, com um cheiro a consagração e a multidões, depois de o editor ter sabido criar o ambiente, a expetativa e o barulho adequados. O livro teve uma tiragem inicial de 5 mil exemplares, que foi logo aumentada para 8 mil. Quinze dias depois, a segunda edição já foi de 10 mil exemplares, que deixou a editora sem papel para satisfazer uma procura que crescia em resposta à voracidade leitora de todo um continente. Durante dois meses, a América Latina falava de “Cem Anos de Solidão”, mas não era possível comprar o livro porque não se encontrava nas livrarias. Quando em setembro chegou por fim a terceira edição, a desordem era total, o México pedia 20 mil exemplares, a Colômbia 10 mil, outros países pediam 10 mil, 5 mil, 3 mil. Em três anos o romance vendeu 600 mil exemplares e em oito anos, dois milhões […]”.

Se quiser saber mais sobre as personagens do livro veja este pequeno vídeo.




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