sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Mostra de fundo documental subordinado ao tema "O Holocausto na Literatura e no Cinema"



Como foi anunciado anteriormente encontra-se exposto na BE/CRE um conjunto de recursos documentais subordinado ao tema “O Holocausto na Literatura e no Cinema”. A acompanhar esta mostra foi elaborado o respetivo catálogo bibliográfico que agora se publica.

Aqui fica algumas imagens da exposição....



... e a publicação do catálogo bibliográfico.



quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Webin@r DGE: “Holocausto e outros genocídios”

A Direção-Geral de Educação (DGE) preparou, em colaboração com o professor e investigador João Paulo Avelãs Nunes um webinar que pretende dar cumprimento ao lema do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto deste ano – Evocar o Holocausto: Educar para um futuro melhor -, bem como “Assumir o compromisso de promover a memória e a educação sobre o Holocausto nas escolas e universidades, nas nossas comunidades e outras instituições, para que as gerações futuras possam compreender as causas do Holocausto e refletir sobre as suas consequências” que constitui um dos objetivos da Resolução nº 10, de 2010, da Assembleia da República, que consagra o dia 27 de janeiro como dia em Memória das Vítimas do Holocausto, associando o nosso País à evocação internacional.

O webinar estará disponível a partir das 15 horas do dia 26 de janeiro de 2017 e irá abordar a problemática da perseguição aos judeus, durante a Segunda Guerra Mundial e nas décadas anteriores, apoiada nas ideias de darwinismo social e cientismo, e de como estas ideias contribuíram igualmente para uma predisposição para concretizar outros genocídios.

Para aceder ao webinar clique na imagem:


segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto: Conferência com a Dr.ª Irene Pimentel e Feira de Autor



Assinala-se, anualmente, a 27 de janeiro, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Foi criado por ação da Assembleia Geral das Nações Unidas, pela Resolução 60/7, de 1 de dezembro de 2005.

Este dia evoca os milhões de vítimas da perseguição nazi: judeus, ciganos, homossexuais, políticos, artistas, doentes, entre outros, que ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial.

A data foi escolhida por possuir um significado muito especial: foi a 27 de janeiro de 1945 que teve lugar a libertação do principal campo de concentração nazi, Auschwitz, pelas tropas da União Soviética.

E porque é uma data para refletir e para recordar sempre, o Grupo de Recrutamento de História conjuntamente com o Clube Europeu promove o encontro com a historiadora e investigadora Dr.ª Irene Pimentel que realizará uma conferência no auditório da ESA, no dia 26 de janeiro, pelas 11H45, à qual se sucederá a sessão de autógrafos.

A Biblioteca Escolar associa-se a esta iniciativa promovendo a feira de autor, a qual conta com o apoio da Livraria Letras com História. Encontra-se assim à venda, durante esta semana (de 23 a 27 de janeiro), várias obras desta notável especialista de História Contemporânea a preço de feira, na BE/CRE da ESA.

Aqui fica uma pequena nota biográfica da autora:

Irene Flunser Pimentel é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, mestre em História Contemporânea (século XX) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e pela mesma Universidade doutorou-se em História Institucional e Política Contemporânea.

Foi editora da revista História e investigadora do Instituto de História Contemporânea (FCSH da UNL), tendo elaborado vários estudos sobre o Estado Novo, o período da Segunda Guerra Mundial, a situação das mulheres e a polícia política durante a ditadura de António de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano.

As suas obras têm merecido vários prémios, dos quais destacamos o Prémio Carolina Michaëlis de Vasconcelos, obtido em 1999, com a "História das organizações femininas do Estado Novo". Foi ainda distinguida com o Prémio Pessoa em 2007 e com o Prémio Seeds of Science, na categoria "Ciências Sociais e Humanas", em 2009.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Ciclo de cinema “Os negros dias da História”

Quatro filmes em torno do Holocausto, dos campos de concentração e das deportações ocorridas durante a II.ª Guerra Mundial integram o ciclo intitulado “Os negros dias da História” que serão exibidos na biblioteca escolar, a partir de hoje, em diferente horário, conforme indicado no cartaz, e de acesso livre à comunidade escolar.

Assista e dê voz ao mote “Nunca mais, com ninguém!”

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto



No âmbito da evocação do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, que se celebra a 27 de Janeiro de cada ano, o Departamento de História, o Clube Europeu e a Biblioteca Escolar fazem jus ao lema da celebração deste ano “Evocar o Holocausto: Educar para um futuro melhor” (no original Holocaust Remembrance: Educating for a Better Future) promovendo um conjunto de iniciativas que terão início amanhã e se prolongam durante a próxima semana. 

Destas destacamos: 

• Ciclo de cinema dedicado a “Os negros dias da História” (de 19 a 31 de janeiro);

• Mostra de fundo documental subordinado ao tema “ O Holocausto na literatura e no cinema” (de 19 a 31 de janeiro);

• Feira de autor - venda de obras da investigadora e historiadora Dr.ª Irene Pimentel (de 23 a 27 de janeiro);

• Encontro com... Dr. Aristides Mendes (dia 24 de janeiro);

• Conferência a cargo da Drª. Irene Pimentel (dia 26 de janeiro).

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

O bem que faz ler um livro, em 7 razões comprovadas pela ciência



De fomentar a inteligência a prolongar a esperança média de vida, a leitura só traz benefícios


O primeiro livro impresso data do séc. XV, mas antes de Cristo já o Homem começara a escrever em folhas de papiro, no Egito. Desde então quase todo o conhecimento ficou gravado em páginas de livros e, nas últimas décadas, as obras publicadas cresceram ainda mais em número, assim como foram surgindo investigações sobre os benefícios da leitura.

A revista VISÃO no âmbito da iniciativa Ler Faz Bem reuniu sete benefícios de ler um livro, segundo a ciência. 

ALARGA O VOCABULÁRIO
Nenhuma atividade expõe uma pessoa a maior e mais diversificada quantidade de palavras. Mais do que assistir a programas televisivos de conversas, vulgo talk shows, ou infantis, como a "Rua Sésamo", e mais do que uma conversa de amigos, mesmo que sejam todos licenciados, é a leitura que aporta um vocabulário mais alargado, indica um estudo da Universidade da Califórnia.

DESPERTA A INTELIGÊNCIA
A ciência já mostrou que a genética e a educação são fatores que influenciam a inteligência, sendo que ler é uma das principais fontes de conhecimento. Um estudo de 2014 com crianças, realizado por investigadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, e da King's College of London, em Inglaterra, concluiu que a evolução das capacidades de leitura "pode resultar em melhorias nas habilidades cognitivas verbais e não verbais", que "são de vital importância ao longo da vida". E quanto mais cedo se começar, melhor.

PREVINE DOENÇAS
Correr e ir ao ginásio são atividades físicas na moda porque o exercício fortalece o corpo e promove o bem-estar. Mas, por mais variado que seja o treino, nem todos os músculos são trabalhados. Para garantir que nenhum fica para trás, ler um livro é um bom remédio: inúmeros estudos indicam que a leitura estimula os músculos do cérebro e torna-os mais fortes, podendo atuar como fator preventivo em doenças degenerativas como o Alzheimer. Está também provado que pessoas com profissões intelectualmente mais exigentes têm menor propensão para desenvolver patologias ligadas à deterioração do cérebro.

REDUZ O STRESSE
Nem caminhar, nem ouvir música, nem beber um chá. Nada resultou melhor do que ler um livro para acalmar um coração acelerado, segundo uma pesquisa liderada pelo neuropsicólogo britânico David Lewis, da Universidade de Sussex. Bastaram seis minutos de leitura para os níveis de stresse das pessoas que aceitaram participar diminuírem até 68%, contra um máximo de 61% quando tentaram acalmar através da música. Um chá (54%) ou uma caminhada (42%), outras alternativas avaliadas, mostraram-se menos eficazes.

PROMOVE A EMPATIA
Ainda que um livro seja encarado como uma companhia, ler é em si mesmo um ato solitário. Mas entre os seus benefícios encontra-se também a tendência para causar melhor impressão nos outros. Um estudo de dois investigadores holandeses mostrou que a leitura de narrativas ficcionadas influencia características própria da condição humana como a capacidade de criar empatia. E esse é um trunfo importante em qualquer relação, seja pessoal ou profissional.

COMBATE O ENVELHECIMENTO DO CÉREBRO
Há uma relação direta entre a atividade cognitiva realizada ao longo dos anos e a perda das capacidades cognitivas associadas ao envelhecimento natural, como a memória, o raciocínio ou a perceção. Quanto maior atenção se dedicar à primeira, por exemplo através da leitura de livros, mais lenta se torna a segunda, concluiu um estudo de 2013 publicado no jornal científico Neurology, da Academia Americana de Neurologia.

AUMENTA A ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA
Mais dois anos. Em rigor, 23 meses. Como a VISÃO deu conta em agosto, um estudo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, revelou que, em média, é esse o tempo que vivem a mais as pessoas que leem um livro 30 minutos por dia, quando comparadas com as que não o fazem. Os investigadores chegaram a esta conclusão ao fim de 12 anos de estudo, publicado no jornal Social Science and Medicine.


Texto retirado da Revista Visão, de 09.01.2017 (Em linha) (Consult. 12.01.2017)
Disponível em http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2017-01-09-O-bem-que-faz-ler-um-livro-em7razoes-comprovadas-pela-ciencia

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

8.ª edição do Concurso “Faça lá um poema”



O Plano Nacional de Leitura (PNL) e a Fundação Centro Cultural de Belém (CCB) lançaram a 8ª edição do Concurso “Faça lá um poema”, o qual visa incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia.

Este concurso é dirigido aos alunos dos três ciclos de ensino básico e do ensino secundário, que frequentam escolas públicas ou privadas do País.

O concurso organiza-se em duas etapas:

• Fase interna, na escola/agrupamento para seleção de um poema de cada nível de ensino, que será enviado, em formulário próprio, para o PNL.

Os alunos interessados em participar deverão entregar os seus trabalhos num envelope fechado, na BE/CRE, até dia 11 de fevereiro. Dentro do envelope com o trabalho, deverá ainda ser incluído um outro envelope fechado com a identificação do aluno, nome, telefone e e-mail.

• Fase externa, na qual os poemas enviados pelas escolas do País serão avaliados por um júri de cinco elementos, designados pelo CCB e pelo PNL.

Aos autores dos que forem considerados como os melhores poemas, serão atribuídos prémios, a anunciar oportunamente e a divulgar na página dos concursos do PNL e no sítio do CCB.

Os premiados serão convidados a ler os seus poemas na cerimónia pública de entrega de prémios, quando da comemoração do Dia Mundial da Poesia (21 de março), no CCB, em data a anunciar oportunamente.

Para mais informações consulte o regulamento.

9.ª edição do Concurso Inês de Castro



Dirigido a alunos do 2º e 3ª CEB e do Ensino Secundário esta nona edição do Concurso Inês de Castro é, à semelhança das edições anteriores, promovido em conjunto pelo Plano Nacional de Leitura e a Fundação Inês de Castro, com o patrocínio do Hotel Quinta das Lágrimas, da YDreams, da Fundação Bissaya Barreto e a colaboração do Diário de Coimbra.

Baseado nos “Percursos de Pedro e Inês”, desde a sua primeira edição, o concurso visa promover o conhecimento dos contextos e lugares históricos, geográficos sociais, políticos, económicos, literários e afectivos que se relacionam direta ou indiretamente com o romance de D. Pedro e de D. Inês.

Nesta 9.ª edição - ano letivo 2016/2017- os trabalhos a concurso são elaborados no âmbito das ARTES PERFORMATIVAS (Filme, Dança, Música, Ópera, Teatro, Teatro Musical...), devendo ser apresentado em vídeo.

As escolas/ os agrupamentos podem apresentar a concurso os seus trabalhos em grupos, com um número máximo de 5 elementos, acompanhados por um professor.

Os agrupamentos de escolas poderão concorrer com o máximo de cinco trabalhos por ciclo/nível de ensino conforme o Regulamento.

A inscrição deverá realizar-se através do preenchimento de um formulário próprio disponível no Sistema de Informação do Plano Nacional de Leitura (SIPNL) até 27 de janeiro de 2017.

Os trabalhos a apresentar a concurso serão enviados para o endereço pnlconcurso@gmail.com até 28 de abril de 2017.

Concurso "Ler Prazer - Ler P’ra Ser"



O concurso “Ler prazer - Ler p’ra Ser” pretende convidar as crianças e os alunos, no contexto da celebração da Leitura e do prazer de ler, a elaborarem “trabalhos originais que ilustrem a diversidade de sentidos das leituras realizadas e que testemunhem a singularidade do ato e do gosto de ler, só ou acompanhado, em diversos momentos, contextos e enquadramentos”.

Subordinado ao conceito LER p’raZ(S)ER os trabalhos podem ter um cariz informativo, expressivo ou publicitário (um cartaz, um anúncio, um spot ou jingle, ou um outdoor), a apresentar em ficheiro de imagem/vídeo.

Saiba mais aqui.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Livro do Mês – Janeiro de 2017

No mês em que se recorda as vítimas do Holocausto da 2.ª Guerra Mundial e as palavras quase proféticas de Primo Levi “aconteceu uma vez, poderá acontecer de novo” e para tal basta citar, a titulo de exemplo, o genocídio, levado a cabo, nos dias de hoje, pelo Estado Islâmico contra a comunidade yazidi, na Síria, para além de outros crimes de guerra cometidos, e que assistimos impavidamente nos ecrãs televisivos (ou noutros), a biblioteca escolar propõe como leitura o livro de Eva Schloss com Karen Bartlett, intitulado “A rapariga de Auschwitz”.



O livro relata a luta de sobrevivência de uma jovem de quinze anos que no dia do seu aniversário foi feita prisioneira pelos nazis e deportada para o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau e constitui uma homenagem a todas as vítimas deste momento negro da história da humanidade que não podemos nem devemos esquecer.

Saiba mais sobre Eva Schloss>>

Saiba mais sobre a escritora, jornalista e cineasta britânica Karen Bartlett>>

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Autores que entram em domínio público em 2017


Fonte: Imagem retirada de “The public domain review” (Em linha) (consult. 03-01-2017) Disponível em https://publicdomainreview.org/collections/class-of-2017/

O dia do Domínio Público é celebrado todos os anos a 1 de Janeiro, altura em que as obras que foram publicadas até 70 anos após a morte dos autores deixam de ter direitos patrimoniais, podendo ser partilhadas.

Assim, as obras de autores falecidos em 1946 encontram-se, em princípio, nesta situação; porém, é necessário ter algum cuidado, porque, obras publicadas postumamente ou traduções, também posteriores à morte dos seus autores, poderão ainda ter direitos de autor.

A Associação Ensino Livre fez uma pesquisa para tentar encontrar os autores de língua portuguesa cujas obras entraram em domínio público em 2017 e acabou de publicar uma lista de autores (lusófonos e estrangeiros) cujas obras estão livres de direitos patrimoniais.

A lista pode ser consultada aqui >>