Em fevereiro, mês de celebração do Carnaval e do Dia dos Namorados, a equipa da biblioteca escolar propõe como leitura o livro de Héctor Abad Faciolince, intitulado “Receitas de Amor para Mulheres Tristes”.
O título do livro pode induzir em erro, porque não se trata apenas de um livro de "receitas" (embora as tenha e seja possível experimentá-las) destinadas a servir de paliativo a mulheres solitárias, amarguradas, mal-amadas, como também não consiste na utilização da culinária e do prazer de comer como forma de adoçar a vida e minorar a tristeza, seja ela crónica ou passageira. Trata, sim, de encarar o quotidiano com coragem e com humor, porque nada é melhor que o riso como antídoto contra as agruras da vida.
Fica aqui uma pequena nota sobre o autor:
Héctor Abad Faciolince nasceu em Medellin, na Colômbia, em 1958. Acumula uma formação de jornalista com a de estudioso de Línguas e Literaturas Modernas. Traduziu Lampedusa e Umberto Eco, entre outros, e publicou a sua primeira obra em 1991 (Malos pensamentos, um livro de contos). Em 1996 obteve o prémio Beca Nacional de Novela para Fragmentos de amor furtivo e o seu nome tem vindo a tornar-se conhecido, também deste lado do oceano.
Traduzidos para português podemos encontrar os seguintes títulos:
• Receitas de Amor para Mulheres Tristes - no original Tratado de culinaria para mujeres tristes, 1996
• Fragmentos de amor furtivo - no original Fragmentos de amor furtivo, 1998
• Os dias de Davanzati - no original Basura, 2000
• Somos o esquecimento que seremos - no original El Olvido que seremos, 2005.
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