Após o sucesso obtido em Portugal e
em França, surge o reconhecimento do público europeu pelo filme de Ruben Aves “A
Gaiola Dourada”, que ontem venceu na 26ª gala do Cinema Europeu, que
decorreu em Berlim, na sede da Academia fundada em 1989 pelo realizador alemão Wim Wenders e outros cineastas
europeus, como alternativa aos Oscar de Hollywood, o
prémio de preferência do público europeu.
O filme retrata um casal de
portugueses (Maria e José Ribeiro) emigrados em França há mais de três décadas.
Ela sempre trabalhou como porteira de um prédio num dos melhores bairros
parisienses e ele na construção civil.
Todos gostam deles, quer pela
simpatia e humildade, quer pela sua incansável boa vontade em ajudar quem
precisa.
Quando recebem a notícia de uma
herança em Portugal que lhes concretiza o velho sonho do regresso às raízes,
tudo parece perfeito.
Porém, a verdade é que ninguém está
muito interessado em perder a sua amizade e, subtilmente, uns e outros começam
a organizar-se de maneira a fazê-los mudar de ideias…
Uma comédia de costumes que contou
com a participação de Rita Blanco, Joaquim de Almeida, Chantal Lauby e Roland
Giraud.
Mas a presença do cinema português
não ficou por aqui. Entre os 15 nomeados na categoria de curta-metragem estava
o filme português “As Ondas”, de Miguel Fonseca, mas o galardão foi para “Deado
f a Shadow”, de Tom Van Avermaet.
O prémio de melhor filme do ano foi
atribuído ao filme italiano “La Grande Belleza”, que foi ainda
distinguido por o ator Toni Servillo ter obtido o prémio de melhor
interpretação masculina.
Para conhecer a lista dos nomeados e
dos premiados em todas as categorias clique aqui.
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