No mês da celebração do Dia Internacional da Mulher chamamos a atenção para a condição de inferioridade a que são votadas as mulheres,  em países como, por exemplo, o Afeganistão. 
No Afeganistão as crianças do sexo feminino para usufruírem de liberdade e direito à educação disfarçam-se de rapazes até à puberdade. Chegada a esta, a obrigatoriedade de assumirem a identidade feminina coloca um ponto final na autonomia que até então gozavam. 
A jornalista Jenny Nordberg relata esta tradição ancestral, mantida em segredo, na obra que elegemos como leitura deste mês: "As meninas proibidas de Cabul".
Aqui fica uma nota sobre a autora:
Jenny Nordberg, nasceu na Suécia, em 1972. Possui formação académica em Direito e Jornalismo e é membro do International Consortium of Investigative Journalists.
Vive atualmente em Nova Iorque onde exerce funções de correspondente estrangeira do jornal sueco de difusão nacional Svenska Dagbladet, e possui um longo currículo de reportagens de investigação para, entre outros, o New York Times, onde contribuiu para uma série que ganhou o Pulitzer Prize for National Reporting, em 2005. Em  2010 foi-lhe atribuído o Robert. F. Kennedy Award for Excellence in Journalism por um documentário televisivo sobre as mulheres afegãs.


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