sexta-feira, 22 de março de 2019

Em defesa dos Direitos Humanos, sempre!

Recebemos um mail da Amnistia Internacional a divulgar que a edição de 2018/19 contou com um total de 5 912 113 apelos enviados, que demonstra o crescimento que esta iniciativa tem registado de ano para ano,  e com boas notícias dos casos que analisamos e defendemos este ano letivo, na Maratona de Cartas 2018.

Observam-se desenvolvimentos positivos nos casos selecionados, seja através da libertação de alguém que foi injustamente detido, com a implementação de leis ou com o fim das perseguições a alguém que simplesmente exigia justiça.

Como a Amnistia Internacional escreveu: "Por vezes os objetivos definidos demoram dias e meses a até serem atingidos, ou até mesmo anos. Contudo, uma coisa é certa: seja qual for o desenvolvimento positivo que se registe, conseguimo-lo apenas com o contributo fundamental de milhares de pessoas em todo o mundo".

Vale a pena conhecer a história de alguns dos casos mais recentes.

Clique na imagem e aceda ao ponto de situação das causas que “assinamos”!


quinta-feira, 21 de março de 2019

Dia Mundial da Poesia

Por ocasião do Dia Mundial da Poesia, o PNL 2027 selecionou um conjunto de recursos sobre Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004), cujo centenário se comemora em 2019.

Para aceder a esses recursos, clique na imagem.

quarta-feira, 20 de março de 2019

Livro do Mês - Março de 2019

No mês da celebração do Dia Internacional da Mulher e tendo em consideração a mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, proferida no dia 8 de março de 2019, na qual salientou “que as mulheres ainda enfrentam grandes obstáculos no acesso e exercício do poder, sendo poucas as economias (seis segundo o Banco Mundial) que concedem direitos iguais a mulheres e homens em áreas que afetam o trabalho”, a biblioteca escolar elegeu como leitura o livro de Gaby Hauptmann intitulado “Mulher procura homem impotente para relacionamento sério”.



A história, escrita num tom irónico e verdadeiramente divertido aflora questões como o assédio sexual, as relações amorosas mais regidas pela componente sexual do que propriamente pelo valor do sentimento, da sensibilidade, do diálogo, do respeito e da partilha.

Fica aqui uma pequena nota sobre a autora:


Gaby Hauptmann nasceu em 1957 na Alemanha, é jornalista free-lancer, realizadora de cinema e autora de vários livros que rapidamente se tornaram grandes sucessos.

Clique sobre a foto da escritora para aceder ao seu site.

quinta-feira, 14 de março de 2019

“Conversas com Gonçalo M. Tavares” na Biblioteca Municipal de Sintra - Casa Mantero



A Biblioteca Municipal de Sintra vai promover no dia 23 de março (sábado), às 15H00, o terceiro encontro de “Conversas com Gonçalo M. Tavares”, subordinado ao tema “Racionalidade e loucura”, que será debatido pelo escritor com os participantes.

A inscrição é gratuita, limitada a 30 participantes e pode ser efetuada entre 18 e 21 de março, através do e-mail dcul@cm-sintra.pt

Estes encontros, iniciados em janeiro, são de periodicidade mensal (exceto julho e agosto) e os temas a serem abordados nas próximas sessões são os seguintes:

27 de abril- A tecnologia

25 de maio- A linguagem, a verdade e a mentira

22 de junho- Imagens e imaginação

28 de setembro- O poder, a política

26 de outubro- A Identidade

23 de novembro- O amor

28 de dezembro- As utopias

Biblioteca Municipal de Sintra
Rua Gomes de Amorim, n.º 12/14
2710-569 Sintra

sexta-feira, 8 de março de 2019

Vida Maria



“Vida Maria” é uma curta-metragem em 3D, lançada em 2006, produzida pelo animador gráfico Márcio Ramos.

O filme mostra-nos a história da rotina da personagem “Maria José”, uma menina de cinco anos de idade que se diverte a aprender a escrever o nome, mas que é obrigada pela mãe a abandonar os estudos e começar a cuidar dos afazeres domésticos e trabalhar na roça.

Enquanto trabalha ela cresce, casa e tem filhos e depois envelhece e o ciclo continua a reproduzir -se nas outras Marias suas filhas, netas e bisnetas.

A pegada das mulheres na História

Ao longo da história, as mulheres fizeram contribuições extraordinárias para as suas sociedades. Algumas são bem conhecidas, outras menos, mas todas foram precursoras.

Explore uma pequena seleção interativa dessas mulheres, preparada pela ONU Mulheres, e saiba o que a realidade ainda é hoje para muitas mulheres e meninas em todo o mundo.


Clique sobre a imagem para aceder à linha do tempo interativa

Google Doodle celebra Dia Internacional da Mulher 2019

Para marcar o Dia Internacional da Mulher, o Google Doodle de 8 de março ilustrou citações famosas de 13 mulheres notáveis.

8 de Março, Dia Internacional da Mulher



A ideia de criar o Dia da Mulher surgiu no final do século XIX e início do século XX nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas feministas por melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de voto.

Apesar de já ter passado mais de um século da proposta de Clara Zetkin em instituir uma celebração anual das lutas pelos direitos das mulheres trabalhadoras, continua a fazer sentido esta comemoração, porque há muito a fazer no domínio do direito e da igualdade de género, sobretudo em Portugal, onde o número de mulheres mortas por violência doméstica cresceu no último ano e os valores já registados neste ano são demais assustadores.

Este deve ser um dia de consciencialização e de reflexão...

quinta-feira, 7 de março de 2019

Projeto "Portugal: arte e património"


Estão mais de três mil (3384 itens) obras do património cultural português no Google Arts & Culture. No âmbito do projeto “Portugal: Arte e património”, realizado em colaboração com o Ministério da Cultura e com a Direção-Geral do Património Cultural, 22 instituições museológicas sob a tutela do Estado permitiram que as suas obras fossem digitalizadas, pelo Google, usando o sistema Art Camera com tecnologia de alta resolução.

A partir da página inicial do projeto, a pesquisa pode ser feita por coleção, explorando as obras a partir de uma grelha. São também sugeridas quatro grandes núcleos temáticos: “As pessoas”; “A arquitetura”; “As pinturas”; e “As artes”.



Contudo o projeto não se cinge aos museus, nem tão pouco os substitui. São propostas 96 vistas, ou visitas virtuais, baseadas na tecnologia do Google Earth, no interior de museus e monumentos, mas também na reconstituição dos percursos de Fernando Pessoa em Lisboa.

Aceda ao projeto >>

Fonte: 
a.muse.arte (Em linha) (Consult. 06.03.2019) Disponível em https://amusearte.hypotheses.org/3486?fbclid=IwAR3fsxpzK-lLysD6rwOEtsyYBt25wgqhQYN6-AtoAQOStCfBDme5tJOYuqA

quarta-feira, 6 de março de 2019

Lembra-se como foi o sismo de 1969?
Inquérito Macrossísmico dos 50 Anos do Sismo de 1969



Na madrugada de 28 de fevereiro de 1969, por volta das 3:40, Portugal foi fortemente abalado por um sismo com epicentro a 180 km a SW de Sagres. Foi um sismo de magnitude Ms7.9, o sismo de maior magnitude sentido na Europa desde o grande sismo de Lisboa de 1755.

Hoje, compreendemos melhor a fronteira a sul de Portugal, que separa a placa Euroasiática da placa Africana. Trata-se de uma fronteira constituída por uma rede de falhas ativas com grande potencial para gerar sismos e tsunamis. Percebemos cientificamente melhor a propagação das ondas sísmicas, a atenuação da energia a partir das falhas, a forma como os solos amplificam ou atenuam a energia das ondas sísmicas, e como os edifícios se comportam sob o efeito das ondas sísmicas.

Mas muito há ainda por compreender, em particular no que diz respeito ao nosso território. E para avançar o conhecimento, temos de validar hipóteses e modelos com dados.

50 anos após o sismo de 28/fev/1969, as tecnologias de comunicação permitem uma recolha de relatos muito mais alargada do que aquela que foi possível na ocasião do sismo. Pedimos por isso agora, a quem sentiu o sismo, ou conhece relatos do sismo, que os partilhe connosco através de um questionário online disponível em http://sismo1969.ipma.pt.

Os dados serão utilizados em trabalhos de investigação que nos ajudarão a caracterizar melhor a perigosidade sísmica de Portugal e a prepararmo-nos melhor para sismos futuros.

Como é que as escolas podem contribuir?

As comunidades escolares são desafiadas a participar ativamente no preenchimento do inquérito, de forma a que, juntos, consigamos chegar a um maior número de pessoas.

As escolas podem participar da seguinte forma:

• Os alunos devem encontrar um adulto próximo (avô, tio-avô, vizinho, etc) que tenha sentido e se lembre tão bem quanto possível do sismo. As respostas são importantes quer o sismo tenha sido sentido de forma forte ou fraca.

• Em conjunto com o adulto que sentiu o sismo, o aluno deve preencher o questionário online “Lembra-se como foi o sismo?” disponível em http://sismo1969.ipma.pt.

• No final do questionário, o aluno deve identificar a escola que frequenta.

• Deve ser preenchido um inquérito por cada relato disponível. Um aluno pode preencher mais do que um inquérito, um por cada relato/testemunha.

O que é que os alunos têm a aprender?

Ao interagir com um adulto mais velho que tenha vivido o sismo, o aluno escuta um relato de vivência de um sismo forte na primeira pessoa, o que o motivará a preparar-se para caso de sismo e a aprender mais sobre sismologia. Fica também a perceber melhor como os inquéritos sísmicos contribuem para a determinação dos mapas de intensidade. Além de contribuir para uma recolha de informação científica importante, este desafio estimula um importante diálogo inter-geracional.

Quem pode participar?

Escolas portuguesas do ensino básico e secundário.

E há prémios!

Serão sorteados 5 prémios entre as escolas que conseguirem submeter mais de 100 relatos do sismo, sendo os prémios apoiados do Centro de Ciência Viva do Lousal, Centro de Ciência Viva de Estremoz, Pavilhão do Conhecimento, e EDP.

Vamos participar!!! 

O questionário está aberto até 22 de abril... 

Os questionários devem obrigatoriamente ser preenchidos até ao início do terceiro período, a 22/abril/2019. 

Os resultados serão divulgados no prazo de uma semana após o fecho do concurso, ou seja, até 29/abril/2019. 

Fonte:
Comissão para o Inquérito Macrosísmico dos 50 Anos do Sismo de 1969; Instituto Português do Mar e da Atmosfera (Em linha) (Consult. 5.03.2019) Disponível em http://sismo1969.ipma.pt/

O sismo de 1969 na imprensa portuguesa



Na madrugada do dia 28 de fevereiro de 1969, precisamente às 3 horas e 41 minutos, o país era abalado por um sismo com a magnitude assinalável de 7,3 na escala de Richter. Na verdade, foi o sismo de maior magnitude registado em Portugal e na Europa desde 1900 até à atualidade. 

No dia seguinte, o fenómeno fez primeira página em todos os jornais, ilustrados com imagens da destruição que, se "fez tremer o solo do Algarve até ao Minho", teve no extremo sul do país as consequências mais gravosas, chegando a "riscar do mapa" aldeias inteiras. Logo no dia 2 de março, o Engenheiro Rui Sanches, Ministro das Obras Públicas, deslocava-se ao Algarve para avaliar a situação, no que foi secundado pelo Presidente do Conselho, Marcello Caetano, no dia 7. 

No balanço de perda de vidas humanas, ficaram registadas 13 mortes, apenas 2 das quais em consequência direta do sismo. O pânico da população, alimentado por réplicas de menor intensidade, adiou o regresso à normalidade, levando a que muitas famílias passassem a madrugada de 1 de março nas ruas. 

Em Lisboa, um dos edifícios mais afetados foi o Hospital de São José, cuja situação foi sendo acompanhada nos dias seguintes. Em paralelo, a imprensa abre espaço ao debate sobre a segurança (nomeadamente construção anti-sísmica) e a eficácia nas respostas em situação de catástrofe. 

Da compilação de todas estas matérias resultou o dossier digital que assinala os 50 anos decorridos sobre o fenómeno. Dossier que resulta de um trabalho em parceria entre a Hemeroteca Municipal de Lisboa, o Centro Europeu de Riscos Urbanos e a Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, com colaboração do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Consulte o dossier digital aqui

Fonte: 
Hemeroteca Municipal de Lisboa