A proposta de leitura deste mês pretende homenagear a escritora Hélia Correia que este ano foi galardoada com o Prémio Camões, tendo sido o 11º português a receber aquele que é considerado o mais importante prémio literário destinado a autores de língua portuguesa.
De entre a sua obra sugerimos a leitura de “Villa Celeste: novela ingénua”, romance que conta com uma extraordinária personagem feminina.
Leia este romance que talvez não seja assim tão ingénuo quanto o subtítulo sugere.
Fica aqui uma pequena nota sobre a autora:
Hélia Correia nasceu em Lisboa em 1949, e cresceu em Mafra, terra da família materna, e onde iniciou os seus estudos. Após a conclusão do liceu, já na cidade de Lisboa, frequentou a Faculdade de Letras desta cidade onde se licenciou em Filologia Românica, tendo concluído, mais tarde, uma pós-graduação em Teatro da Antiguidade Clássica.
Apesar do seu gosto pela poesia , é como ficcionista que é reconhecida como uma das revelações da novelística portuguesa da geração de 1980, embora os seus contos, novelas ou romances estejam sempre impregnados do discurso poético.
Estreou-se na poesia com O Separar das Águas, em 1981, e O Número dos Vivos, em 1982.
Destaca-se na sua produção a novela Montedemo, encenada pelo grupo O Bando, as peças de teatro Perdição e Florbela, também levadas à cena e os romances Casa Eterna e Soma e, na poesia, A Pequena Morte/Esse Eterno Conto.
Recebeu em 2002 o prémio PEN 2001, atribuído a obras de ficção, pela sua obra Lillias Fraser.
Venceu o prémio literário Correntes d'Escritas/Casino da Póvoa com o livro de poesia A Terceira Miséria.
Foi, como anteriormente se mencionou, galardoada com o Prémio Camões, em 2015.
FONTE:
WOOK- (Em linha) (Consult. 02-11-2015). Disponível em http://www.wook.pt/authors/detail/id/6343
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