«As bibliotecas são como aeroportos. São lugares de viagem. Entramos numa biblioteca como quem está a ponto de partir . E nada é pequeno quando tem uma biblioteca». As bibliotecas de Valter Hugo Mãe – Jornal de Letras nº 1112, maio de 2013
Agrupamento de Escolas Pioneiros da Aviação Portuguesa - Biblioteca Escolar da Escola Secundária da Amadora.
Pelo terceiro ano consecutivo a Escola Secundária da Amadora convida pais e encarregados de educação de alunos que frequentam o 9.º ano de escolaridade a visitar-nos no dia 30 de abril, entre as 12H30 e as 13H30.
Com esta iniciativa, pretendemos dar a conhecer a oferta formativa a ser ministrada no próximo ano e a mostrar as nossas instalações escolares.
É já na próxima terça-feira, dia 30 de abril, que a Escola Secundária da Amadora celebra o 6.º aniversário do Agrupamento e, em simultâneo, organiza, mais uma vez, o Dia da Escola Aberta, para o qual foram convidados os alunos de 9.º ano de outras Escolas / Agrupamentos do Concelho da Amadora, que não integram o Ensino Secundário, assim como os seus professores e psicólogos escolares.
O objetivo principal desta iniciativa é dar a conhecer, in loco, a escola e as atividades que nela se desenvolvem e, simultaneamente, proporcionar um primeiro contacto com o ambiente de trabalho e de aprendizagem que aqui se vive.
Para esse efeito foi programada uma receção aos visitantes, a realização de visitas guiadas a diferentes espaços educativos e a apresentação de atividades curriculares, de projetos e clubes.
Contamos este ano com as seguintes visitas programadas:
- 09H00 – Turmas da EB 2,3 José Cardoso Pires e uma turma da EB 2,3 Miguel Torga;
- 10h00 - Turmas da EB 2,3 Almeida Garrett;
- 10H45 - Turmas do Externato Luís Madureira;
- 11H45 e 13H30 – Turmas da EB 2, 3 Roque Gameiro;
- 14H15 – Turmas da EB 2, 3 Miguel Torga e da EB Cardoso Lopes.
Porém, a Escola mantém a porta aberta a todos os alunos do 9.º ano que quiserem conhecer o nosso trabalho.
A partir das 09H00 visite-nos ... aceite o nosso convite!
Após 45 anos sobre a "Revolução dos Cravos", o advogado, político e comentador Luís Marques Mendes desafia os telespectadores da SIC e os utilizadores do site da SIC Notícias a refletirem sobre as figuras e as conquistas do 25 de Abril de 1974.
Os interessados poderão participar até às 12H00, do dia 27 de abril.
Os resultados serão divulgados no espaço de comentário do Jornal da Noite da SIC, do próximo dia 28, e em sicnoticias.pt/.
Hoje comemoram-se 45 anos desde a Revolução de 25 de Abril de 1974, também conhecida como Revolução dos Cravos ou Revolução de Abril.
Esta Revolução foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos.
Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poder militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a reação do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas quatro civis mortos e quarenta e cinco feridos em Lisboa, atingidos pelas balas da Direção Geral de Segurança (PIDE/DGS).
Assim, ao fim de 48 anos de ditadura, o regime político autoritário e autocrata do Estado Novo (aprovado na Constituição de 1933) foi derrubado e deu-se início a um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático.
Para aproveitares este feriado da melhor maneira, apresentamos dez documentários/filmes para ficares a conhecer melhor um dos eventos mais marcantes da nossa história e os seus antecedentes.
1. As Armas e o Povo (1975)
As Armas e o Povo é um documentário produzido pelo Colectivo de Trabalhadores da Actividade Cinematográfica que ilustra os primeiros seis dias da Revolução de Abril, isto é, o período que decorreu entre o 25 de Abril e dia 1 de Maio, dia do Trabalhador. Este documentário recua também ao Golpe de 28 de Maio de 1926 para permitir ao espectador perceber os movimentos que contribuíram desde muito cedo para esta revolução.
2. Torre Bela (1975)
Documentário de Thomas Harlan sobre a luta dos trabalhadores que ocuparam as terras da herdade da Torre Bela, no Ribatejo. Ainda assim, mesmo sabendo como as imagens foram manipuladas pelo realizador para levar a água ao seu moinho, o documentário regista o movimento de ocupação de terras que levou à reforma agrária com a dose de ingenuidade e franqueza suficiente para ser um retrato sobre a dúvida e o desejo provocado pela mudança de regime.
3. Deus, Pátria, Autoridade (1976)
A partir do célebre discurso de Salazar feito em 1936 o filme procura de forma didáctica mostrar os alicerces do regime fascista durante os 48 anos da sua existência até ao 25 de Abril de 1974. O funcionamento da sociedade portuguesa e a sua história desde desde 1910, a ideologia salazarista, o apoio à Igreja, a repressão e a guerra colonial até à libertação de Abril são os temas principais.
4. Outro País (1999)
Realizado por Sérgio Tréfaut a Revolução Portuguesa (1974-75) é vista através dos olhares de alguns dos mais importantes fotógrafos e cineastas que testemunharam o evento. Quais eram os seus sonhos e expectativas? O que ficou do sonho da revolução? Um documentário que reúne arquivos históricos excepcionais.
5. Capitães de abril (2000)
Filme de Maria de Medeiros, foi co-produzido por Portugal, Espanha, França e Itália. Toda a história baseia-se no golpe de estado que ocorreu em Portugal, prestando homenagem aos soldados que tiraram o país do regime ditatorial, dando principal destaque a Salgueiro Maia.
6. 25 de Abril, uma aventura para a democracia (2000)
Documentário de Edgar Pêra, com base nos arquivos existentes sobre a Revolução de 25 de Abril. É um filme sobre o fim do fascismo e o 25 de Abril, visto a partir das ruas e dos rostos das pessoas. Mais do que mostrar a revolução militar, revela a adesão popular ao movimento.
7. Cartas a Uma Ditadura (2006)
A partir de uma centena de cartas escritas, em 1958, por mulheres portuguesas, e encontradas décadas depois num alfarrabista, Inês de Medeiros descobriu como nessa época o regime procurou cativar as mulheres para se mobilizarem em defesa "da paz, da ordem, e sobretudo em defesa do salvador da pátria: Salazar".
8. 48 (2009)
O documentário de Susana Sousa Dias tem por base uma série de fotografias de prisioneiros políticos do regime. Através destas imagens de rostos, a cineasta procurou essas pessoas e recolheu os seus depoimentos sobre esse período da sua vida.
9. Linha Vermelha (2011)
Linha Vermelha recua a 1975, quando o alemão Thomas Harlan filmou o documentário Torre Bela, sobre a ocupação de uma grande herdade no Ribatejo, propriedade dos duques de Lafões. Torre Bela transformou-se num ícone do período revolucionário português: a discussão acalorada sobre a quem pertence uma enxada da cooperativa, a ocupação do palácio, o encontro dos ocupantes com os militares em Lisboa e o processo de formação de uma nova comunidade...
Trinta e seis anos depois, José Filipe Costa revisita esse filme emblemático, reencontrando os seus protagonistas e a sua equipa. Qual foi o impacto da presença da câmara sobre os acontecimentos? Que influência teve o filme sobre a memória dessa experiência?
Linha Vermelha mostra como Torre Bela continua hoje a marcar a história de um período conturbado do país.
10. Estética, Propaganda e Utopia no Portugal do 25 de Abril (2014)
Para Paulo Seabra, o "25 de Abril fará da propaganda uma desenfreada exaltação, da estética um laboratório e da utopia uma excitação". E é isso mesmo que procura demonstrar no seu documentário (com a importante contribuição de depoimentos de Rui Afonso Santos, Helena Barbosa, Fernando Rosas, Augusto Cid, Charters de Almeida, Henrique Cayatte, Vítor Dias, José Araújo, Pedro Lapa, Rui Mário Gonçalves, Jorge Silva e Artur Portela) através da análise de cartazes políticos, cartoons, movimentos performativos diversos, ou mesmo da imprensa, principalmente as novas publicações surgidas com o 25 de Abril.
Fontes de consulta:
==> CULTURA DE ALGIBEIRA, “Cinco filmes sobre a Revolução dos Cravos”, (Em linha) (Consult. 25.04.2019) Disponível em https://culturadealgibeira.com/2018/04/25/cinco-filmes-sobre-a-revolucao-dos-cravos/
==> TIME OUT; “Oito documentários sobre a liberdade e o 25 de Abril” (Em linha) (Consult. 25.04.2019) Disponível em https://www.timeout.pt/lisboa/pt/filmes/25-de-abril-oito-documentarios-sobre-a-liberdade
==> WIKIPEDIA; “Revolução de 25 de Abril de 1974” (Em linha) (Consult. 25.04.2019) Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_25_de_Abril_de_1974
A RTP era a única operadora de televisão em Portugal quando se deu o 25 de Abril de 1974, e filmou a operação militar e os acontecimentos que se seguiram. A sua plataforma, RTP Ensina, organizou parte desse material em dossiês temáticos, que aqui apresentamos.
O livro é, ainda hoje, um dos objetos mais revolucionários que o Homem foi capaz de inventar. Nenhum outro consegue congregar tecnologia, arte, conhecimento a um preço tão reduzido. Mas mais do que tudo, nenhum outro pode, como o livro, ser uma alavanca contra a pobreza, a exclusão social, a desesperança, a servidão. Hoje, quando somos assolados por solicitações de toda a ordem, ler um livro torna-se a pouco e pouco um ato de rebeldia e uma manifestação de saúde mental. Sabe-se que quanto maior for o grau de literacia maior é a capacidade de produzir riqueza material e imaterial, maior é a independência e a capacidade de responder aos desafios do mundo e da vida.
Fonte:
MARQUES, Joana Emídio, Jornal Observador, 23 de Abril de 2019 (Em linha) (Consult. 23.04.2019) Disponível em https://observador.pt/2019/04/23/teresa-calcada-comissaria-do-plano-nacional-de-leitura-a-educacao-sai-cara-mas-a-ignorancia-e-muito-mais-cara/
O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de abril. Trata-se de uma data simbólica para a literatura, já que, segundo os vários calendários, neste dia desapareceram importantes escritores como Cervantes e Shakespeare, entre outros.
A ideia da comemoração teve origem na Catalunha: a 23 de abril, dia de São Jorge, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro. Mais recentemente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo.
Este ano a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) escolheu o cartaz da autoria do ilustrador Pierre Pratt.
A equipa educativa da BE/CRE da ESA deseja à Comunidade Educativa e a todos os leitores deste blogue uma doce Páscoa, com muito descanso e recheada de boas leituras!
Divulgamos, de seguida, os dados estatísticos relativos à frequência, em regime livre, da Biblioteca Escolar – Centro de Recursos Educativos de 3 de janeiro até 5 de abril de 2019.
Salienta-se os seguintes dados:
¬ Nº de dias do funcionamento da BE/CRE: 63
¬ Nº de utilizadores registados: 3244
¬ Nº de alunos envolvidos: 660
¬ Os 10 alunos que frequentaram mais assiduamente a biblioteca escolar:
• 1º - José Domingos – Turma 10º 02 – com 69 inscrições;
• 2º - Miriam Costa – Turma 12º 13 – com 56 inscrições;
• 3º - Melanie Araújo – Turma 10º 14 – com 38 inscrições;
• 4º - Joaquim Rodrigues– Turma 10º 04 – com 36 inscrições;
• 5º - Francisco Amaro – Turma 12º 03 – com 33 inscrições;
• 6º - Cátia Santos – Turma 12º 09 – com 28 inscrições;
• 7º - Raquel Montalvo – Turma 12º 05 e Diogo Santos – Turma 10º 13 – com 27 inscrições;
• 9º - Leandro Delgado – Turma 10º 12 – com 26 inscrições;
• 10º - Paloma Pereira– Turma 11º 07 – com 25 inscrições.
Divulgamos, de seguida, os dados estatísticos relativos à frequência, em contexto letivo, da Biblioteca Escolar – Centro de Recursos Educativos de 3 de janeiro até 5 de abril de 2019.
Salienta-se os seguintes dados:
• Nº de aulas ministradas na BE/CRE: 42
• Nº de turmas envolvidas: 12
• Nº de disciplinas envolvidas: 8
• Nº de alunos inscritos em contexto letivo: 405
• Turma com mais aulas na BE/CRE: 11º 14
• Disciplina com maior número de aulas na BE/CRE: Tecnologia química